Sudan, o último rinoceronte-branco do norte macho, morreu nesta segunda-feira (19), aos 45 anos, devido a problemas de saúde relacionados à idade avançada.
O animal foi sacrificado pela equipe veterinária da reserva natural OL Pejeta Conservancy, no Quênia, onde vivia desde 2009. Com a morte de Sudan, restam apenas duas fêmeas de rinoceronte-branco do norte no mundo inteiro.
A espécie foi considerada extinta em vida selvagem em 2008, quando restavam apenas quatro animais em reservas de preservação ambiental e, por isso, Sudan vivia 24 horas por dia acompanhado por três guarda-costas armados com escopetas e rifles semiautomáticos.
Os seguranças tinham como missão proteger Sudan, pois caçadores matavam os animais desta espécie em busca do chifre, que era vendido em países como o Vietnã por até US$ 100 mil, uma vez que tinha a fama de curar doenças tais como o câncer.
Os animais viraram alvo dos caçadores em 2010, após um político vietnamita declarar que se curou de um câncer com o pó do chifre de um rinoceronte-branco do norte.
Relembre a história de Sudan: