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Conselho Europeu reafirma vontade de ajudar Grécia, mas só se país quiser

Internacional|

Bruxelas, 1 jul (EFE).- O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou nesta terça-feira que a União Europeia (UE) continua desejando dar apoio à Grécia, mas alertou que isto não é possível se o próprio país não quiser, por isso sugeriu esperar pelo resultado do referendo convocado para o próximo domingo. "A Europa quer ajudar a Grécia. Mas não pode ajudar ninguém contra sua própria vontade. Esperemos os resultados do referendo grego", assinalou Tusk em mensagem em sua conta no Twitter. Tusk publicou esta mensagem aproximadamente uma hora depois de terminar o discurso televisionado do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, em que confirmou a consulta convocada para o próximo domingo sobre as últimas propostas apresentadas por seus sócios do Eurogrupo (grupo de ministros de Economia e Finanças da zona do euro) e seus credores (FMI, Banco Mundial e Banco Central Europeu). Tsipras manteve a recomendação aos gregos para que votem 'não', e ressaltou que isto não sugere a saída do país do euro, pois o governo tem a "firme" intenção de chegar a um acordo com seus sócios da União Europeia. O líder do Syriza enviou duas mensagens ao Eurogrupo nas últimas horas, e na segunda se mostrava disposto a aceitar, com algumas "mudanças menores", as condições apresentadas pelos credores, segundo o jornal britânico "Financial Times" (FT). Na primeira carta, Tsipras pediu uma extensão de última hora do resgate que expirou à meia-noite de terça-feira, que foi rejeitada pelo Eurogrupo pela falta de tempo de analisá-la. Também solicitou um terceiro "empréstimo" de dois anos que teria a participação do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o fundo de resgate permanente da zona do euro, mas sem mencionar o Fundo Monetário Internacional (FMI). O Eurogrupo realizou uma segunda teleconferência hoje para discutir a situação grega após o fim do resgate. Hoje é o terceiro dia de feriado bancário na Grécia e o primeiro de atraso no pagamento da parcela do empréstimo de resgate do FMI, de 1,5 bilhão de euros, que deveria ter sido pago até a meia-noite de ontem. EFE mtm/cd

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