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Crise dos submarinos afetou relação com os EUA, afirma UE

Diplomata espanhol ressalta que falta de comunicação no bloco criou dificuldades entre os países envolvidos nos contratos

Internacional|

Falta de comunicação na UE criou dificuldade entre os países do grupo e os Estados Unidos
Falta de comunicação na UE criou dificuldade entre os países do grupo e os Estados Unidos Falta de comunicação na UE criou dificuldade entre os países do grupo e os Estados Unidos

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, admitiu nesta sexta-feira (24) que a crise dos submarinos criou dificuldades entre o grupo de países e os Estados Unidos e deveria ser outro argumento a favor do fortalecimento da defesa do bloco.

"A falta de comunicação e consulta entre parceiros próximos, como somos, sem dúvida criou dificuldades reais, e não dá uma boa imagem de coordenação entre aliados sólidos", declarou Borrell em entrevista coletiva em Nova York.

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O diplomata espanhol salientou que o que aconteceu "não é bom para o Ocidente" e não está limitado a um problema bilateral entre os EUA e a França, mas é algo que afeta a União Europeia como um todo.

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Borrell, entretanto, expressou sua satisfação com os passos dados para resolver a crise, sobretudo com o aceno entre os presidentes Joe Biden e Emmanuel Macron nesta semana, em um momento em que "as tensões pareciam estar crescendo".

O chefe da diplomacia da União Europeia destacou como fundamental o reconhecimento de Biden de que o processo não foi devidamente gerenciado e que teria sido bom realizar consultas prévias com os aliados antes do anúncio do pacto de defesa com o Reino Unido e Austrália. O acordo levou Canberra a cancelar um contrato com a França para a construção de 12 submarinos, avaliados em cerca de 56 bilhões de euros.

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"Temos que estabelecer um sistema para evitar estes problemas no futuro", frisou Borrell, que pediu um "diálogo estruturado" com os EUA sobre questões de segurança e defesa.

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O espanhol também considerou muito importante que, seguindo o apelo, Washington expressou seu apoio para que a UE desempenhe um papel maior em assuntos de defesa, de forma complementar à Otan.

"Esta crise deve ser superada, mas há muito trabalho pela frente para reconstruir a confiança, para implementar nossa estratégia no Indo-Pacífico trabalhando com os EUA e outros, e para garantir um progresso real na aquisição das capacidades de defesa de que precisamos para assumir uma maior parcela de nossas responsabilidades", finalizou.

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