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Crise entre Israel e Hamas ameaça se tornar escalada de violência

Segundo fonte do governo israelense, um recuo no Hamas tende a ser a única alternativa para que o número de mortes não aumente

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7*, em Jerusalém (Israel)

Explosão durante ataque israelense à Faixa de Gaza
Explosão durante ataque israelense à Faixa de Gaza Explosão durante ataque israelense à Faixa de Gaza

Na maior onda de ataques entre Israel e Hamas desde 2014, uma escalada de violência está próxima, na opinião de uma fonte do governo de Israel que, em declaração ao R7, pediu para não ser identificada.

"Quando o número de feridos comeca a aumentar e há baixas, a resposta do Exército em geral é muito dura. Isso já comecou a acontecer, resta saber até que ponto vai essa escalada. O primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu) vai decidir de acordo com as circunstâncias."

Nesta segunda-feira (12), o IDF (exército israelense) voltou a atacar áreas da Faixa de Gaza, em retaliação a mais de 300 disparos de morteiros feitos pelo Hamas. O grupo, por sua vez, respondia a uma incursão israelense a Khan Yunis, na Faixa de Gaza, no domingo, que deixou sete palestinos mortos.

No total, 12 pessoas morreram entre domingo e segunda-feira. O secretario-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres alertou: "Uma nova guerra em Gaza seria uma tragedia inacreditavel."

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Alem dos sete palestinos, um militar israelense morreu após uma troca de tiros, que matou também outro palestino. Nesta segunda-feira, o IDF enviou aviões de combate, helicópteros e tanques para ataques em Gaza, nos quais morreram três palestinos.

Segundo a fonte do governo israelense, um recuo no Hamas tende a ser a única alternativa para que o número de mortes não aumente.

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"Se os ataques não cessarem, o Exército terá de tentar impedir novos lançamentos. O Hamas ultrapassou a chamada linha vermelha e Israel não cogita permitir esse tipo de avanço."

O IDF fez um alerta para o Hamas, adiantando que haverá uma resposta com "punho de ferro" caso não seja interrompido o lançamento de foguetes. O alerta veio de Kamil Abu Rukun, brigadeiro-general do COGAT (Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios, na sigla em inglês)

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"A organização terrorista Hamas cruzou uma linha vermelha em seus ataques contra a soberania do Estado de Israel e seus cidadãos nas últimas horas. O Estado de Israel continuará a reagir com mão de ferro contra todas as atividades terroristas ou com foguetes."

* O jornalista viaja a convite do Ministério das Relações Exteriores de Israel

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