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De porão bombardeado, prefeito de Mariupol tenta ajudar moradores a fugir

Vadym Boichenko disse em entrevista à Reuters que grande parte da cidade está em ruínas. "Eles estão nos destruindo", afirmou

Internacional|

Vadym Boichenko, 44 anos, prefeito de Mariupol
Vadym Boichenko, 44 anos, prefeito de Mariupol Vadym Boichenko, 44 anos, prefeito de Mariupol

Há algumas semanas, o prefeito de Mariupol, Vadym Boichenko, estava trabalhando em um plano para revitalizar a cidade portuária ucraniana, aparecendo em reuniões públicas de camisa e gravata para falar sobre novos investimentos em tecnologia, medicina e educação.

No sábado, ele falava de um porão em uma linha telefônica irregular para quem quisesse ouvir sobre o cerco da cidade pela Rússia, com uma bandeira ucraniana pregada na parede atrás dele.

Boichenko usava uma camiseta e tinha olheiras. Grande parte da cidade estava em ruínas, disse ele.

"Eles estão nos destruindo", disse ele à Reuters em uma videochamada durante a qual era possível ouvir o som de explosões do lado de fora. De acordo com ele, sua principal prioridade agora é ajudar muitas das 400 mil pessoas presas na cidade a escapar.

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A maioria dorme em abrigos antiaéreos para escapar de seis dias de bombardeios quase constantes das forças russas e que causaram o corte do fornecimento de alimentos, água, energia e aquecimento, segundo as autoridades ucranianas.

"Eles estão trabalhando metodicamente para garantir que a cidade seja bloqueada", disse Boichenko, de 44 anos, do porão onde sua equipe está temporariamente abrigada e cuja iluminação fraca é feita por um gerador.

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