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Depoimentos de vítimas marcam 2º dia de julgamento do atentado em Boston

Internacional|

Washington, 5 mar (EFE).- O juiz encarregado do caso do atentando na maratona de Boston de 2013 decidiu nesta quinta-feira, segundo dia do julgamento, escutar os depoimentos dos sobreviventes do ataque, que causou três mortes e deixou 260 feridos. No tribunal, Dzhokhar Tsarnaev, que realizou o atentado junto com o irmão, Tamerlan, ouviu dos próprios sobreviventes as descrições dos momentos seguintes às explosões das bombas. Um dos relatos mais tristes sobre o que ocorreu na manhã do 15 de abril de 2013 foi o de Lauren Woods, policial que estava em um edifício próximo à linha de chegada quando viu a explosão e socorreu algumas vítimas, entre elas a estudante chinesa Lu Lingzi. A agente explicou que encontrou Lu no local da segunda explosão. Com ferimentos graves no tronco e nas pernas, a jovem de 23 anos tremia, vomitava e perdia a visão devido às convulsões, segundo a policial. Apesar das tentativas de conter as hemorragias, chamá-la pelo nome e de praticar massagem cardíaca na jovem, a agente não conseguiu evitar que Lu perdesse a consciência e morresse pouco depois. A defesa tentou fazer com que o juiz se negasse a escutar esse tipo de depoimento no julgamento que começou ontem, já que, em sua opinião, em casos de pena de morte essas narrações devem ser feitas na segunda fase do processo. Na quarta-feira, a defesa de Tsarnaev reconheceu que seu cliente colocou a segunda bomba na linha de chegada da maratona. A estratégia é apresentar o réu como uma pessoa influenciada pelo irmão mais velho, Tamerlan, que perdeu a vida em uma perseguição policial dias depois do atentado, na qual também morreu a tiros um agente do Instituto Tecnológico de Massachusetts. O segundo dia do julgamento também contou com o depoimento de Jeff Bauman, que perdeu ambas as pernas devido à primeira explosão e lembrou que cruzou com Tamerlan e ambos trocaram olhares antes da explosão. Outro relato desta quinta-feira foi o de Alan Hern, que estava no local da segunda explosão, onde morreu Martin Richard, de 8 anos, a vítima mais jovem do ataque. Hern, que assistia a maratona com a filha de 10 anos e o filho de 11, explicou que encontrou o filho coberto de fuligem pela explosão e com um grande ferimento na perna esquerda devido aos estilhaços. EFE jmr/vnm

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