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Dilma avalia protestos em reunião com ministro da Justiça

Internacional|

Brasília, 20 jun (EFE).- A presidente Dilma Rousseff vai avaliar na próxima sexta-feira os protestos que vêm ocorrendo em várias cidades do país desde a semana passada em reunião programada com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da qual devem participar outros membros do gabinete. A reunião com Cardozo no Palácio do Planalto foi anunciada na agenda de Dilma divulgada nesta quinta-feira pela Presidência. A imprensa afirmou que a presidente também pediu a participação de outros ministros no encontro. Segundo o site do jornal "Folha de São Paulo", na reunião vai ser discutida a posição do governo frente aos protestos, as medidas que podem ser adotadas pelo Ministério da Justiça para responder aos incidentes que ocorreram em algumas manifestações e até um possível pronunciamento da presidente em rede nacional de rádio e televisão. Dilma tinha anunciado nesta quinta-feira a decisão de adiar a viagem que faria ao Japão, programada para a próxima semana, e também cancelou a visita à Salvador nesta sexta-feira. Na última terça-feira, em seu primeiro pronunciamento sobre os protestos, Dilma afirmou que "a voz da rua tem que ser escutada" e elogiou o espírito democrático dos manifestantes, ao dizer que eles "enviaram uma mensagem direta aos governantes". Apesar das principais cidades do país terem anunciado ontem a redução das tarifas de transporte público, a principal reivindicação dos protestos, pelo menos 600 mil manifestantes voltaram a sair às ruas hoje em cerca de 80 cidades. A maioria das manifestações ocorreu de forma pacífica, mas hoje aconteceram incidentes graves em Brasília, Rio de Janeiro, Vitória, Porto Alegre e Salvador. A polícia do Distrito Federal evitou que um pequeno grupo de manifestantes invadisse o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty. Os manifestantes, no entanto, jogaram pedras, cones e garrafas, quebraram vidros, e um rojão explodiu dentro do prédio do Ministério das Relações Exteriores. A polícia revidou com bombas de efeito moral, gás de pimenta e usou até extintores para dispersar as pessoas que ocupavam as duas rampas de acesso ao prédio. EFE cm/rpr

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