Um exame de DNA confirmou que um corpo encontrado no Mar Adriático pelas autoridades da Itália em julho passado pertence à brasileira Simone Scheuer Sousa, funcionária da MSC desaparecida de um navio de cruzeiro da empresa há mais de três meses.
A informação foi confirmada à TV Globo na última quinta-feira (29) pelo advogado da família da vítima, que vivia na zona sul de São Paulo. O corpo foi encontrado no nordeste da Itália, perto de Veneza, última cidade onde a brasileira havia sido vista com vida.
Sousa, faxineira do navio MSC Musica, tinha 35 anos e sumiu na manhã de 18 de junho. Como ela fazia o turno noturno, seu desaparecimento só foi notado à 0h53 do dia seguinte, uma segunda-feira. Naquele momento, o navio navegava entre Veneza e Brindisi, no sul da Itália.
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A Procuradoria da República investiga duas hipóteses: suicídio ou homicídio, já que a brasileira teria discutido com seu chefe horas antes do desaparecimento.
Em entrevista à ANSA no fim de junho, uma amiga de Sousa, Silvana Mendonça, confirmou o entrevero, mas ressaltando que não foi "nada fora do normal".
O superior da brasileira era um cidadão de Maurício, nação insular situada no oceano Índico. O pai da vítima também disse à ANSA, logo após o sumiço, que não tinha conhecimento de nenhuma ameaça contra sua filha.
Em nota, a empresa MSC lamentou a notícia que confirmou a morte de Simone Scheuer Sousa:
Recebemos das autoridades a triste notícia sobre nossa colega Simone. Estamos extremamente entristecidos e expressamos nossas mais profundas condolências para a família e amigos.