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Egito inclui 18 membros da Irmandade Muçulmana em lista de terroristas

Internacional|

Cairo, 29 mar (EFE).- O procurador-geral egípcio, Hisham Barakat, ordenou neste domingo a inclusão de 18 líderes da Irmandade Muçulmana, considerada organização terrorista em dezembro de 2013, na lista de terroristas do país. Segundo a agência estatal de notícias "Mena", isso ocorreu devido à aplicação da recente lei de terrorismo promulgada pelas autoridades egípcias, que determina a criação de uma lista tanto de pessoas como de organizações terroristas no país. Barakat explicou que a ordem se baseia na decisão do Tribunal Penal do Cairo no dia 28 de fevereiro, que condenou os incidentes que ocorreram em 30 de junho de 2013, três dias antes do golpe militar que destituiu o então presidente islamita Mohammed Mursi. A sentença, explicou o procurador, inclui penas que vão desde a forca até a prisão perpétua, como punição pelos "crimes cometidos com finalidade terrorista". Na lista, entre outros, está o presidente do braço político da Irmandade Muçulmana, Saad Katatni; seu vice-presidente Esam al Erian; o secretário-geral do Partido Justiça e Liberdade (PLJ), Mohammed el Beltagui; o "número dois" da Irmandade, Jairat al Shater, e o líder máximo da organização, Mohammed Badia. A norma, promulgada pelo presidente Abdul Fatah al Sisi no dia 24 de fevereiro, estipula como "entidade terrorista toda associação ou organização que tenha o objetivo de alterar a ordem pública ou ameaçar a segurança e os interesses da sociedade". A lei também estabelece que um grupo terrorista é o que ameaçar as liberdades e os direitos da população e danificar a união nacional, a propriedade pública e privada, e os locais de culto, entre outros lugares. EFE ir/vnm

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