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ELN sequestra dois cidadãos alemães na Colômbia

Internacional|

Bogotá, 4 fev (EFE).- O Exército de Libertação Nacional (ELN), a segunda maior guerrilha da Colômbia, sequestrou em uma região fronteiriça com a Venezuela dois cidadãos alemães, informou nesta segunda-feira esta organização em comunicado distribuído pela Internet. "Unidades do ELN capturaram na região de Catatumbo os senhores Breur Uwe e Breuer Günther Otto, de suposta nacionalidade alemã", diz a guerrilha em seu comunicado divulgado no site "www.eln-voces.com". Consultada pela Agência Efe, a embaixada da Alemanha em Bogotá informou que, "por respeito e interesse dos afetados", "por enquanto não é possível se pronunciar a respeito". O comunicado do ELN indica que ambos estão retidos há "semanas", sem dar mais detalhes, e em todo esse tempo não justificaram sua presença na região do Catatumbo, razão pela qual "são considerados, até o momento, agentes de inteligência e continuarão a ser investigados". O ELN explica que, até o momento, nenhuma "instituição, nem pessoa, tornou pública denúncia alguma sobre o desaparecimento dessas pessoas" e acrescenta que "os espiões não estão protegidos pelo DIH (Direito Internacional Humanitário)". O comunicado foi emitido pela "Direção da Frente de Guerra Nordeste" do ELN, guerrilha que não chega atualmente a 1.500 membros, segundo disse em dezembro o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón. Este sequestro se soma ao que esta mesma guerrilha cometeu no dia 18 de janeiro. Desde esse dia, o ELN tem em seu poder os geólogos peruanos Javier Leandro Ochoa e José Antonio Mamani, o canadense Jernot Wober e três colombianos. Destes últimos, apenas dois tiveram identidade revelada: William Batista e Manuel Zabaleta. Os sequestrados trabalhavam para a mineradora Geo Explorer, que tem capital colombiano e participação canadense e desenvolvia operações em Norosí, uma cidade do sul do departamento de Bolívar, no norte do país. O ELN declarou em repetidas ocasiões sua intenção de negociar a paz com o governo colombiano, que por outro lado tem em andamento um diálogo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Havana. O presidente Santos descartou que o ELN se some a esse processo, mas considerou que há "possibilidades" de negociar com essa guerrilha. "Uma coisa coisa de cada vez", disse o governante em uma entrevista à Efe. EFE ocm/id

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