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Em entrevista, Trump defende vacinas contra a Covid-19

O ex-presidente norte-americano reconheceu que não imunizados ficam vulneráveis, mas disse que é contra a vacinação obrigatória

Internacional|Do R7

Trump chegou a ser vaiado durante evento com Bill O'Reilly no Texas
Trump chegou a ser vaiado durante evento com Bill O'Reilly no Texas Trump chegou a ser vaiado durante evento com Bill O'Reilly no Texas

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu a eficácia das vacinas contra a Covid-19 durante uma entrevista na última quarta-feira (22), poucos dias após ser vaiado durante um evento no qual disse a seus apoiadores que recebeu a terceira dose de reforço do imunizante contra o novo coronavírus.

Na entrevista a um podcast conservador norte-americano, o republicano afirmou que "a vacina é uma das maiores conquistas da humanidade", mas se posicionou contra políticas de vacinação obrigatória.

Ele também relembrou que três das vacinas disponíveis contra a Covid-19 — Pfizer, Moderna e Janssen — foram desenvolvidas nos EUA durante o seu mandato e "todas são muito boas". Além disso, afirmou que as pessoas não imunizadas são as que apresentam casos mais graves.

"As pessoas que ficam mais doentes e vão para o hospital são as que não se vacinaram, mas ainda é uma escolha delas", afirmou Trump. "E se você tomar a vacina estará protegido, os resultados das vacinas são bons".

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Vaias no Texas

No domingo, Trump foi vaiado por parte da plateia de um evento em Dallas, no Texas, após contar a Bill O'Reilly, ex-apresentador da Fox News, que tinha recebido a terceira dose.

"Tanto o presidente como eu fomos vacinados", disse o jornalista. Um vídeo do evento mostra que alguns espectadores começam a vaiar após a declaração.

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O'Reilly então pergunta ao ex-presidente se ele recebeu a dose de reforço. Trump responde apenas que "sim" e o jornalista confirma que ele também, o que faz as vaias aumentarem.

Apesar da resposta ao jornalista, o ex-presidente não fez nenhum pedido público aos seus seguidores para se vacinarem. Estados com maior número de eleitores de Trump estão entre os que têm os piores números de imunização no país. O empresário e político evitou tomar a terceira dose em público, após ter afirmado que não receberia o imunizante.

Ele chegou a ser internado com Covid-19 em outubro de 2020, poucas semanas antes da eleição presidencial, e recebeu tratamento experimental com anticorpos monoclonais. Em um livro, seu então chefe de gabinete, Mark Meadows, revelou que a doença afetou Trump mais do que foi revelado na época pela Casa Branca.

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