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Em Mossul, 750 mil crianças estão sem serviços de saúde, diz Unicef

Fundo das Nações Unidas para a Infância faz um apelo para arrecadar US$ 750 milhões para reconstruir hospitais e postos de saúde na cidade iraquiana

Internacional|Cristina Charão, do R7

Mosul foi destruída durante os combates contra o Daesh
Mosul foi destruída durante os combates contra o Daesh Mosul foi destruída durante os combates contra o Daesh

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) fez um alerta sobre a situação de 750 mil crianças que estão sem acesso a qualquer atendimento de saúde na cidade de Mossul.

Sete meses depois dos militantes do Daesh serem expulsos da cidade, menos de 10% das unidades de saúde da província de Ninewah estão funcionando.

O órgão da ONU fez um apelo à comunidade internacional para reunir doações no valor de 17 milhões de dólares, a serem investidos na reconstrução da rede de atendimento em saúde.

Além do atendimento às crianças que ainda moram em Mosul, a reabertura de postos de saúde e hospitais é fundamental para os milhares de deslocados pelos conflitos que agora começam a retornar para suas casas.

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Na próxima semana, será realizada no Kuwait a Conferência para a Reconstrução do Iraque. O Unicef espera que esta seja uma oportunidade para sensibilizar lideranças para a situação das crianças no país.

"O que eu vi nos hospitais de Mossul é doloroso e inspirador", afirmou Peter Hawkins, representante do Unicef no Iraque em comunicado oficial. Ele visitou a cidade esta semana.

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Watt se diz maravilhado com "a engenhosidade e a dedicação dos profissionais de saúde que estão empenhados em dar aos recém nascidos o melhor começo possível na vida nas circunstâncias mais desafiadoras".

No Twitter, Watt publicou um vídeo em frente ao que restou do hospital Al Khansa: "Estou em Mossul, seis meses depois do que é, provavelmente, o pior conflito urbano desde a Segunda Guerra Mundial. Mais de 2 milhões de pessoas, mais de 1 milhão de crianças, foram afetados por este conflito — seja por terem de deslocar, seja por ficarem presos nesta cidade totalmente destruída. Isto é parte de um hospital como o vemos hoje. Está completamente destruído. Algumas partes dele conseguem funcionar, mas estão lotadas. Para as crianças, não há nenhum tipo de atendimento em Mossul."

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