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Emmanuel Macron diz que nada pode justificar violência em Paris

Presidente informou que convocará uma reunião de ministros assim que voltar ao país para discutir como responder aos eventos

Internacional|Do R7, com Reuters

França registra diversos protestos chamados de "coletes amarelos"
França registra diversos protestos chamados de "coletes amarelos" França registra diversos protestos chamados de "coletes amarelos"

BUENOS AIRES (Reuters) - O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que a onda de violência e vandalismo em Paris neste sábado (1°) não pode ser justificada de forma alguma e não tem nada a ver com uma manifestação pacífica de raiva legítima.

"Nenhuma causa justifica que forças de segurança sejam atacadas, lojas saqueadas, prédios públicos ou privados incendiados, pedestres ou jornalistas ameaçados ou que o Arco do Triunfo seja manchado", disse Macron em entrevista coletiva em Buenos Aires, onde participava da cúpula do G20.

Veja também: O que é o protesto dos 'coletes amarelos' na França, que levou mais de 280 mil pessoas para as ruas contra aumento do diesel

Ele disse ainda que aqueles que foram em frente com atos de violência simplesmente procuraram espalhar o caos. Ele afirmou que convocará uma reunião de ministros seniores assim que voltar ao país para discutir como responder aos eventos.

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Leia mais: Coletes amarelos: onda de protestos expõe insatisfação com Macron

Coletes amarelos

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O preço do diesel — que aumentou mais de 20% no último ano — foi a gota d'água para que milhares de franceses saíssem às ruas em manifestações contra o presidente Macron.

Foram quase duas semanas de protestos violentos dos chamados "coletes amarelos" — vestimenta adotada pelos manifestantes, que faz parte dos equipamentos de segurança obrigatórios nos carros franceses. O movimento bloqueou estradas, rotatórias e outros pontos-chave na circulação das grandes cidades na França e resultou na morte de uma pessoa, que foi atropelada, e mais de 200 feridos.

Na terça-feira (26), Macron veio a público assumir a crise e dizer que o governo pretende consultar associações e organizações ativistas a cada três meses, antes de revisar os preços dos combustíveis no país.

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