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Epidemia de covid-19 piora na França e ameaça o setor de turismo

País registrou 12.947 novas infecções em apenas uma semana; outros países podem impor restrições a viajantes, como fez o Reino Unido

Internacional|Da EFE

Epidemia de covid-19 piora na França, e mais países podem impor restrições a viajantes de lá
Epidemia de covid-19 piora na França, e mais países podem impor restrições a viajantes de lá Epidemia de covid-19 piora na França, e mais países podem impor restrições a viajantes de lá

O agravamento da epidemia de covid-19 pode aumentar o número de países que aplicam restrições à entrada de viajantes da França, como o Reino Unido, que impõe uma quarentena de 14 dias a partir deste sábado (15).

A decisão britânica, anunciada com pouco mais de 24 horas de antecedência, gerou uma onda de retorno de milhares de turistas britânicos que se precipitaram para comprar as últimas passagens disponíveis na sexta-feira para trens Eurostar, comboios Eurotunnel ferroviários, balsas de Calais e aviões.

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Provocou também uma reação de descontentamento do governo francês, que em nota do Itamaraty lamentou a aplicação da quarentena a viajantes da França e reiterou que "vai impor rapidamente medidas de reciprocidade".

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No curto prazo, a decisão britânica vai prejudicar o setor de turismo francês, que ficará privado pelo resto do verão de boa parte dos visitantes britânicos. Quando foi anunciada a quarentena, havia cerca de 160.000 turistas do Reino Unido na França.

Antes da crise gerada pela covid-19, eles eram a segunda clientela estrangeira com maiores gastos na França, só ficavam atrás dos belgas - quase 12 milhões visitaram a França em 2019.

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A Bélgica, inclusive, já recomeda que pessoas que chegam da França fiquem em quarentena e façam o teste de covid-19.

Os números da epidemia na França vêm piorando há várias semanas e, em particular, nos últimos dias, quando voltou a níveis de infecções que não eram registrados desde maio.

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Nesta sexta-feira (14), foram registrados 2.846 novos casos de covid-19 - acima dos 2.669 de quinta, dos 2.524 de quarta e dos 1.397 da terça. No total, foram mais 12.947 casos em uma semana.

A propagação não é homogênea em todo o território, mas atinge principalmente as grandes cidades. O governo declarou que Paris e Marselha - as duas maiores do país - são áreas de circulação ativa do vírus, o que dá aos prefeitos poderes para impor novas medidas restritivas.

O prefeito de Paris ampliou, a partir de hoje, as áreas em que é obrigatório o uso de máscara. Além disso, ele alertou que “se a situação epidemiológica piorar mais, o uso de máscara pode ser obrigatório em toda a cidade”.

O Conselho Superior de Saúde Pública, órgão consultivo oficial, afirmou ser a favor da utilização sistemática da máscara de pano pela população em todos os espaços fechados públicos e privados, bem como nos espaços abertos com alta concentração de pessoas.

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