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Equador: assassinato de grávida por venezuelano gera protestos

Presidente anunciou que país pode estreitar regras para a entrada de imigrantes. Mulher foi mantida refém e esfaqueada no meio da rua

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7, com Reuters

Assassinato gerou protestos nas ruas de Quito
Assassinato gerou protestos nas ruas de Quito Assassinato gerou protestos nas ruas de Quito

O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou neste domingo (20) que seu governo está criando novas unidades para verificar antecedentes criminais de imigrantes venezuelanos e pode estreitar regras para a entrada no país depois que uma equatoriana grávida foi morta por seu namorado da Venezuela na cidade de Ibarra. 

O caso gerou protestos nas ruas de Quito, onde milhares de mulheres foram às ruas se manifestar contra o feminicídio e a violência contra a mulher. As informações são da agência de notícias Reuters. 

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O assassinato foi o primeiro perpetrado por um venezuelano no Equador desde que milhares de imigrantes chegaram ao país fugindo da crise econômica agravada durante o governo do presidente Nicolás Maduro. No Twitter, Moreno afirmou — sem dar mais detalhes — que analisa a possibilidade de criar uma "permissão especial" de ingresso em território equatoriano. "Abrimos as portas, mas não sacrificaremos a segurança de ninguém".

Assassinato no meio da rua

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Em Ibarra, o venezuelano manteve sua namorada grávida como refém em uma rua movimentada por horas antes de esfaqueá-la até a morte. Ele foi preso em seguida.

A ministra do Interior, Maria Paula Romo, declarou que o chefe da polícia local foi demitido por não impedir o assassinato — em sua opinião, os agentes poderiam ter usado da força para prevenir o crime. 

Estima-se que 1,3 milhões de venezuelanos tenham entrado no Equador no último ano pela fronteira com a Colômbia, embora a maioria continue a travessia até o Peru.

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