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Escócia não poderá fazer referendo de independência antes de 2024

Segundo governo britânico, prioridade é recuperação da pandemia de covid; 55% dos escoceses apoiam saída do Reino Unido

Internacional|Do R7

Premiê da Escócia, Nicola Sturgeon, criticou decisão do Reino Unido
Premiê da Escócia, Nicola Sturgeon, criticou decisão do Reino Unido Premiê da Escócia, Nicola Sturgeon, criticou decisão do Reino Unido

O ministro britânico Michael Gove, encarregado de coordenar a ação do governo, descartou nesta quarta-feira (23) a realização de um novo referendo sobre a independência da Escócia antes das próximas eleições legislativas, em 2024, alegando que o governo está concentrado na recuperação após a pandemia.

Consultado pelo jornal The Telegraph se havia alguma possibilidade de o primeiro-ministro Boris Johnson aprovar um referendo antes das eleições previstas para maio de 2024, Gove respondeu: "Não acredito".

O ministro considerou imprudente falar em referendo, no momento em que o país tenta se recuperar do impacto da pandemia do coronavírus.

"Me parece, na melhor das hipóteses, imprudente e, na pior, uma loucura" tratar deste tema, "quando as pessoas esperam que trabalhemos juntos para enfrentar estes desafios", disse ele. 

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A declaração incomodou a primeira-ministra escocesa e líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP), Nicola Sturgeon, que chefia o governo local escocês e pede a Johnson que autorize o referendo.

Entrevistada pela agência de notícias PA, Sturgeon, que nas eleições de maio obteve um quarto mandato, classificou as palavras de Gove como "uma forma de condescendência zombeteira e arrogante". Segundo ela, toda vez que um membro do governo britânico se expressa assim, "apenas reforça o apoio à independência".

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Johnson, que tem a última palavra para autorizar o referendo, opõe-se firmente, considerando que esse tipo de consulta pode acontecer somente "uma vez por geração".

No referendo de 2014, 55% dos eleitores rejeitaram a independência. O SNP acredita, porém, que o Brexit mudou a situação.

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