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Esposas de opositores venezuelanos presos buscam apoio de líderes brasileiros

Internacional|

São Paulo, 4 mai (EFE).- Mitzy Capriles, esposa do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e Lilian Tintori, mulher do líder do partido Vontade Popular, Leopoldo López, iniciam amanhã, terça-feira, uma visita ao Brasil que faz parte de seu périplo pela América Latina para buscar apoio internacional para a campanha pela liberdade de seus maridos. "Hoje estamos no Brasil para denunciar mais uma vez os abusos do regime. Mais de 80 presos políticos, entre eles líderes opositores, estudantes venezuelanos, estão atrás das grades injustas de Nicolás Maduro por pensar diferente", declarou a jornalistas Tintori, que chegou nesta segunda-feira a São Paulo. Para Tintori, a "Venezuela está à beira de uma crise humanitária, com poderes públicos sequestrados". As esposas de Ledezma, preso desde fevereiro passado, e de López, preso há mais de um ano também na capital venezuelana, serão recebidas pelo ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) em sua residência particular no bairro de Higienópolis. Capriles e Tintori se reunirão também com o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, e fecharão sua agenda em São Paulo com um encontro com representantes da comunidade venezuelana. Em seguida elas viajarão para Brasília, onde na quarta-feira terão agenda semelhante. Ambas estiveram já no Panamá, durante a Cúpula das Américas; Peru e Chile, países onde foram recebidas por autoridades, políticos, acadêmicos e intelectuais locais, como o Nobel peruano de Literatura Mario Vargas Llosa. Na "Declaração do Panamá", realizada mês passado, 27 ex-presidentes, entre eles Andrés Pastrana (Colômbia), José María Aznar (Espanha), Felipe Calderón (México) e o próprio FHC, expressaram sua solidariedade à campanha pela liberdade de Ledezma, López e demais presos políticos. A campanha internacional, segundo um comunicado divulgado em São Paulo, pretende "divulgar mundialmente a injustiça nestes casos e no de todos os outros 98 presos políticos na Venezuela". EFE wgm/cd

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