Há suspeitas de que jihadistas já entraram na Turquia e encontram-se escondidos planejando ataque
Reprodução/BBC - AFPMilitantes do Estado Islâmico entraram na Turquia e estão elaborando ataques a missões diplomáticas em Ancara e Istambul, informou a agência nacional de inteligência (MIT).
Em comunicado interno do MIT se afirma que cerca de 3.000 militantes dos grupos radicais na Síria e Iraque estão pretendendo entrar na Turquia pela fronteira ao sul, após falaharem em dominara cidade síria de Kobani, de maioria curda.
— Acredita-se que alguns militantes, já tenham entrado na Turquia e estejam escondidos. Militantes especialistas em ataques suicidas e com bombas estão preparando ataques nas missões de Istambul e Ancara das forças da aliança que interveio na Síria.
O comunicado mencionou ainda que alguns militantes com nacionalidade síria e palestina estão planejando entrar na Bulgária para fazer ataques a países de União Europeia. A policia turca se recusou a comentar sobre o assunto e o MIT respondeu que não estava disponível para comentários.
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Forças sírias curdas expulsaram combatentes do Estado Islâmico da cidade de Kobani no último mês, em uma derrota para os militantes que controlam o arco de 50.000 quilômetros quadrados entre Síria e Iraque.
Ataques aéreos intensos realizados pela aliança liderada pelos Estados Unidos, envolvendo países europeus e aliados árabes, ajudaram as forças curdas.
A Turquia foi atingida por diversos bombardeios neste ano, o mais recente na última sexta-feira (13), perto da cidade fronteiriça de Suruc, na província de Sanliurfa, onde uma bomba escondida debaixo de um carro explodiu perto de um posto de controle da polícia.
Os responsáveis não se manifestaram, mas a proximidade com a Síria sugere que pode ter sido relacionado ao conflito.
Após o ataque, o governo de Sanliurfa disse que criou uma zona militar fechada de quase 100 quilômetros de extensão ao norte das cidades sírias de Jarablus e Tel Abyad, ambas sob controle do Estado Islâmico.
A Turquia atraiu no passado críticas por parte dos aliados ocidentais por falhar em parar o fluxo de jihadistas na fronteira para se juntar aos insurgentes sunitas na Síria.
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