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Estados Unidos e Egito têm primeiro diálogo estratégico desde 2009

Internacional|

CAIRO (Reuters) - Os Estados Unidos e o Egito deram um passo no sentido de estreitar as relações neste domingo, ao lançarem o primeiro diálogo estratégico desde 2009 com ampla gama de tópicos, incluindo direitos humanos e a insurgência islâmica no Egito.

Apesar das preocupações de Washington sobre reformas democráticas atrasadas no Egito, Cairo continua sendo um dos aliados mais próximos dos Estados Unidos na segurança no Oriente Médio, papel cada vez mais crucial em meio à crise sem precedentes na região.

Autoridades norte-americanas dizem que as negociações, lideradas pelo ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shukri, e pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, vão abordar o "ambiente político" e os direitos humanos no Egito, bem como a batalha do Cairo contra militantes islâmicos baseados na península do Sinai.

Os insurgentes intensificaram os ataques nos últimos dois anos, matando centenas de soldados e policiais. Os Estados Unidos por sua vez ampliaram sua assistência militar ao Egito. Além disso, militantes islâmicos ganharam posições em uma guerra na vizinha Líbia, e os conflitos continuam na Síria, no Iêmen e no Iraque.

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"O início do diálogo estratégico hoje é uma grande chance para os dois lados avaliarem os diferentes faces do relacionamento egípcio-americano, política, militar e economicamente, e avaliar essa relação em todos os seus aspectos", disse Shukri em suas observações de abertura, em que Kerry compareceu.

Kerry, por sua vez, disse que os dois países estão retomando uma "base mais forte" em suas relações, apesar das preocupações com os direitos humanos.

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As relações entre os dois lados esfriaram consideravelmente após os militares egípcios derrubarem o presidente islâmico Mohamed Mursi em 2013 após protestos em massa contra seu governo.

Enquanto Washington tem valorizado o ex-general Abdel Fattah al-Sisi, que liderou a derrubada de Mursi e mais tarde foi eleito para sucedê-lo, pela estabilidade que trouxe ao Egito, os Estados Unidos também criticaram com cautela a situação dos direitos humanos no Egito e a repressão à Irmandade Muçulmana do Mursi, um grupo banido.

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