Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Estudantes não participarão de diálogo que condições impostas sejam atendidas

Internacional|

Caracas, 16 abr (EFE).- Representantes do movimento estudantil venezuelano reiteraram nesta quarta-feira que não participarão da convocação de diálogo iniciado pelo governo de Nicolás Maduro e a plataforma opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) até que certas condições não forem atendidas. "O movimento estudantil deixou suas condições muito claras, (...) quais são essas condições que queremos antes, durante e depois do encontro com o governo nacional", disse o dirigente da Universidade Católica Andrés Bellos Carlos Vargas em entrevista coletiva. Os estudantes reivindicaram uma lei de anistia para os estudantes detidos nos protestos iniciados em 12 de fevereiro e que o diálogo seja realizado com o núncio como mediador e um representante da Conferência Episcopal Venezuelana, e seja transmitido em rede de nacional de rádio e televisão. O governo e a opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) iniciaram na quinta-feira passada uma série de reuniões patrocinadas pela União de Nações Sul-americanas (Unasul) e o Vaticano para tentar buscar uma saída para crise política que o país vive há semanas. A oposição propôs desde o início uma lei de anistia que foi rejeitada pelo governo. "Nós tínhamos proposto a lei de anistia, mas isso não foi aceito por hora, então vamos buscar outros caminhos", disse o secretário-executivo da MUD, Ramón Aveledo ao término da reunião. O dirigente estudantil assegurou que a lei de anistia "é um dever que o governo nacional tem de cumprir como Estado democrático". "Se essas condições forem cumpridas, nós estaremos lá", acrescentou. A Venezuela vive há dois meses uma onda de protestos que em algumas ocasiões terminaram em fatos violentos com um balanço de 41 mortos e mais de 650 feridos. EFE igr/ff

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.