O presidente americano Donald Trump designou oficialmente,nesta quarta-feira (31), o Brasil como um aliado extra da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), facilitando a compra de armas e equipamentos de defesa dos americanos pelo país.
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Segundo o jornal americano "The Hill", o presidente americano enviou um memorando ao secretário de Estado, Mike Pompeo, informando sobre a mudança, sugerida no início deste ano.
Atualmente ao menos dezesseis outros países têm o status de aliado extra da OTAN, incluindo a Coréia do Sul, Austrália, Argentina e Kuwait. A Colômbia é a única outra nação latino-americana afiliada à OTAN como "parceira global", o que significa que não necessariamente teria que se engajar em ação militar.
Em visita do presidente Jair Bolsonaro a Trump em março, Bolsonaro afirmou que ele pretendia fazer do Brasil um grande aliado extra da Otan. No encontro, o presidente americano chegou a considerar em indicar o Brasil como membro permanente do bloco.
Entretanto, para apoiar uma adesão do Brasil à aliança seria um considerável passo adiante, em que Trump reconheceu que significaria que ele “precisaria conversar com muitas pessoas”.
A filiação à Otan é regulamentada pelo Artigo 10 de seu tratado de fundação de 1949, que limita os convites a Estados europeus, sujeitos à aprovação dos membros e a critérios da aliança.