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EUA investirão mais de US$ 600 milhões em pós-conflito na Colômbia

Internacional|

(Corrige título). Bogotá, 27 abr (EFE).- Os Estados Unidos destinarão mais de US$ 600 milhões nos próximos cinco anos para a cooperação no pós-conflito na Colômbia, repasse que deve ser iniciado assim que o governo do país chegar a um acordo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O auxílio foi anunciado nesta segunda-feira em Bogotá após o fim do Quinto Diálogo de Alto Nível entre os dois países. Segundo a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, María Ángela Holguín, o dinheiro será destinado a diferentes áreas como o desarmamento de minas terrestres e o desenvolvimento rural. Representante americano no encontro, Antony Blinken, número dois no Departamento de Estado, disse que há poucas nações no mundo que os EUA trabalham de forma "tão ampla, profunda e construtiva" do que como com a Colômbia. "É possível ver resultados tangíveis após esses cinco encontros. No início, as conversas tinham muito pouca ambição. O que obtemos agora é uma mostra de confiança", disse Blinken. Além disso, o governo americano mostrou compromisso com a Colômbia mesmo em caso de fracasso das negociações entre o governo do presidente Juan Manuel Santos com as Farc, diálogo que começou a ser realizado em novembro de 2012, em Cuba. Blinken destacou que os EUA apoiam "plenamente o esforço de Santos para chegar a uma paz negociada". "Significa mais do que uma ausência de guerra. Aumenta a segurança e temos a certeza de que as crianças levarão livros e não granadas, diplomas em vez de pistolas", disse o representante do Departamento de Estado, destacando que a paz e o crescimento econômico no país já são notados nos índices de diminuição da pobreza e na expansão da classe média. Outra medida de apoio no pós-conflito será o envio de US$ 5 milhões adicionais na Colômbia nos próximos dois anos para impulsionar o desarmamento de minas terrestres que o governo e as Farc anunciaram em março. Sobre os diálogos de hoje, Blinken destacou que as conversas permitiram que as relações entre os dois países fiquem mais profundas. "Avançamos em direção a uma verdadeira colaboração entre Estados Unidos e Colômbia. Nós costumávamos perguntar: o que podemos fazer pela Colômbia? Agora é que pensamos: o que podemos fazer com a Colômbia? Isso é uma tremenda oportunidade", concluiu. EFE gdl/lvl (foto)(vídeo)

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