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Ex-premiê do Egito Shafik é deportado dos Emirados Árabes

Segundo filha, deportação ocorreu por ele decidir concorrer à presidência

Internacional|

O ex-primeiro ministro do Egito, Ahmed Shafik, que semana passada anunciou sua intenção de disputar a presidência em 2018, foi retirado de sua casa nos Emirados Árabes Unidos e está sendo deportado para o Egito, disse sua família à Reuters, neste sábado (2). 

Shafik, ex-comandante das forças áereas e ministro do governo, é visto como o mais forte adversário potencial ao presidente Abdel Fattah al-Sisi, se o último, como esperado, decidir concorrer a um segundo mandato nas eleições programadas para abril de 2018. 

Oficiais nos Emirados Árabes, um aliado do governo de Sisi, não teceram comentários imediatos. Mas uma fonte no Golfo familiar com a situação disse: "Shafik pediu publicamente para ir ao Egito e seu desejo será cumprido".

A filha de Shafik, May Shafik, disse à Reuters que as autoridades foram à sua casa, no sábado, e o enviaram para o Cairo.

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"Estamos prestes a viajar para a França. Eles vieram e o levaram. Eles o deportaram em um avião privado. Disseram que o deportariam para o Egito", disse May. 

"Ele foi deportado para o Egito apenas porque anunciou que disputaria a presidência", disse. 

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A advogada de Shafik, em sua página no Facebook, também disse que ele foi levado da sua casa. 

Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Egito não respondeu imediatamente a uma ligação pedindo detalhes. Mas uma fonte judicial do Egito disse que Shafik não era procurado em nenhum caso criminal no momento, mas havia diversos casos do passado, inclusive de corrupção, contra ele que terminaram em absolvição ou foram arquivados.

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