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Famílias dos EUA sofrem com vício de adolescentes em celular, diz estudo

Uso excessivo atrapalha até a condução de automóveis, lições de casa e atividades em grupo

Internacional|

Está difícil para as famílias usar com equilíbrio os aparelhos
Está difícil para as famílias usar com equilíbrio os aparelhos Está difícil para as famílias usar com equilíbrio os aparelhos

Metade dos adolescentes dos Estados Unidos se sente viciado em seus telefones celulares, e a maioria verifica seus aparelhos pelo menos a cada meia hora e se sente pressionado a responder mensagens imediatamente, mostrou um estudo divulgado nesta terça-feira.

A maioria dos pais concordou, e 59 por cento dos que têm filhos de idades entre 12 e 18 anos dizem que eles não ficam sem seus celulares, de acordo com uma pesquisa com 1.240 pais e filhos realizada pela ONG Common Sense Media.

Os resultados do grupo sem fins lucrativos, que se concentra nos efeitos da mídia e da tecnologia nas crianças, ressaltaram a tensão que a relação com aparelhos eletroeletrônicos pode causar, chegando a atrapalhar a condução de automóveis, as lições de casa e atividades em grupo.

Cerca de um terço dos entrevistados disse discutir todos os dias por causa do uso do aparelho, afirmou o grupo sediado em San Francisco.

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"Isso está causando conflitos diários nos lares", disse o fundador e diretor-executivo da Common Sense Media, James Steyer, em um comunicado.

Sua pesquisa é a indicação mais recente da existência de famílias norte-americanas com dificuldade para equilibrar o uso de telefones celulares em uma era de tecnologias em evolução constante. O estudo também enfatiza o debate contínuo sobre o vício em Internet e suas consequências.

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Uma análise separada de dados disponíveis a respeito do uso da Internet e da tecnologia apontou preocupações com mídias. O hábito de realizar tarefas simultâneas pode inibir a capacidade de formar lembranças, e a falta de interação humana também pode dificultar o desenvolvimento da empatia, descobriu o Common Sense Media.

As crianças norte-americanas entre 8 e 12 anos relatam passar quase seis horas por dia usando mídias, e aquelas entre 13 e 18 anos passam quase nove horas diárias, de acordo com o grupo.

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"O uso aparentemente constante de tecnologia, evidenciado pelo fato de os adolescentes responderem imediatamente a mensagens de texto, postagens em redes sociais e outras notificações, é na verdade um reflexo da necessidade dos adolescentes de se conectarem com outros", afirmou a ONG em sua análise.

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Ellen Wartella, diretora do Centro de Mídia e Desenvolvimento Humano da Universidade Northwestern que assessorou o estudo, disse ainda não estar claro qual é o impacto definitivo de tais mídias no comportamento das crianças.

"Precisamos dedicar mais tempo e pesquisa ao entendimento do impacto do uso das mídias em nossos filhos e depois ajustar nosso comportamento de acordo", disse ela em um comunicado.

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