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Forças israelenses matam 15 palestinos na fronteira de Gaza

Palestinos manifestavam pelo "Dia da Terra" que relembra as mortes de seis cidadãos árabes mortos por forças de segurança israelenses, em 1976

Internacional|

Protesto reuniu mais de 30 mil pessoas
Protesto reuniu mais de 30 mil pessoas Protesto reuniu mais de 30 mil pessoas

Pelo menos 15 palestinos foram mortos e centenas ficaram feridos por forças de segurança israelenses em confronto com uma das maiores manifestações palestinas na fronteira de Gaza com Israel dos últimos anos, disseram autoridades médicas da região.

Dezenas de milhares de palestinos se reuniram em cinco localizações ao longo da cerca de 65 quilômetros que marca a divisa de Israel e Gaza. O exército israelense estima que o protesto tenha reunido cerca de 30 mil pessoas.

Famílias trouxeram suas crianças aos acampamentos a poucas centenas de metros da barreira de segurança israelense com o enclave controlado pelo Hamas, onde campos de futebol foram desenhados na areais e bandas tocavam.

Mas, com o passar do dia, centenas de jovens palestinos ignoraram o pedido de organizadores e do exército israelense para permanecerem afastados da fronteira.

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O exército israelense informou que suas tropas usaram "meios de dispersão e atiraram em direção aos principais instigadores", com alguns manifestantes "rolando pneus em chamas e arremessando pedras" contra a fronteira e os soldados.

Autoridades de saúde da Palestina disseram que as forças israelenses usaram principalmente armas de fogo contra os protestantes, além de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Testemunhas ainda citaram que o exército usou um drone em ao menos uma localização para lançar gás lacrimogêneo.

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Um dos 12 mortos tinha 16 anos e pelo menos 400 pessoas foram alvejadas por tiros, enquanto outras foram atingidas por balas de borracha ou tratadas por inalação de gás lacrimogêneo, segundo as autoridades médicas.

A manifestação marcava o "Dia da Terra", uma comemoração anual das mortes de seis cidadãos árabes de Israel mortos por forças de segurança israelenses durante protestos sobre o confisco de terras pelo governo no norte de Israel, em 1976.

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A tensão se elevou ao longo da divisa porque o protesto coincidiu com a Páscoa judaica e as comemorações cristãs da Sexta-Feira da Paixão, quando as forças de segurança de Israel costumam ficar em estado de alerta acentuado.

O chefe militar do Estado judeu disse que mais de 100 franco-atiradores do Exército foram mobilizados na fronteira com Gaza por precaução.

Escavadeiras foram usadas para aumentar uma série de pilhas de terra do lado israelense da cerca e fileiras adicionais de arame farpado foram instaladas para conter qualquer tentativa maciça de rompimento da barreira.

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