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Forças russas se preparam para bombardear o porto de Odessa, afirma presidente ucraniano

Quase 1 milhão de pessoas vivem na região; Zelenski disse que ataque seria 'um crime histórico'

Internacional|

Zelenski gravou vídeo em que diz que seria um 'crime militar'
Zelenski gravou vídeo em que diz que seria um 'crime militar' Zelenski gravou vídeo em que diz que seria um 'crime militar'

As tropas russas se preparam para bombardear Odessa, uma cidade estratégica e o principal porto da Ucrânia, garantiu o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, neste domingo (6). "Estão se preparando para bombardear Odessa. Odessa!", afirmou Zelenski em uma mensagem de vídeo.

"Será um crime militar. Será um crime histórico", declarou o presidente, no momento em que o Exército russo, procedente da Crimeia anexada, continua avançando no sul da Ucrânia. 

Quase 1 milhão de pessoas vivem em Odessa, um importante porto no sul da Ucrânia. A população fala ucraniano e russo, e a cidade também possui minorias búlgara e judaica.

Desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, as forças de Moscou tentam, no leste e no sul, concretizar uma continuidade territorial entre as zonas separatistas de Donbass e a já anexada Crimeia.

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Um ataque a Odessa ampliaria a ofensiva mais a oeste, perto da fronteira com a Moldávia, país em que a Rússia já tem presença militar no enclave de língua russa da Transnístria.

Até o momento, apesar das sirenes de alerta, Odessa, famosa estação balneária do mar Negro, ficou relativamente à margem dos bombardeios russos. Mas como todas as grandes cidades da Ucrânia neste 11º dia da ofensiva russa, Odessa está repleta de barricadas, e sua população prepara abrigos e centros de logística para apoiar os voluntários.

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"Como você vê, a cidade está vazia, todo mundo está em casa", declarou à AFP o vice-prefeito Myhailo Shmuchkovych. "Um ataque pode acontecer a qualquer momento e ninguém está preparado para algo assim, sobretudo moralmente" acrescentou.

O presidente Zelenski pediu aos russos que se manifestem contra a invasão e que escolham entre "a vida e a escravidão". "Cidadãos russos! Para vocês não é apenas uma luta pela paz na Ucrânia. É também uma luta por seu próprio país", disse.

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