-
Para tentar combater o avanço do ebola, doença que já matou mais de 3.000 pessoas na África, autoridades da Libéria declararam quarentena para todos os civis, em um decreto para que não saiam de casa. Mas, com essa nova decisão, as pessoas ficam confinadas em suas casas por semanas, com dificuldades para conseguir comida e outros itens básicos de saúde.
O PAM (Programa Alimentar Mundial) da ONU está distribuindo alimentos para todas as famílias dos dez municípios em quarentena na Libéria
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Junior Kiazolu vai até o centro do PAM na Libéria para receber alimentos para a família dele e outras duas próximas, que não têm condições de sair de casa. Ninguém da família dele está contaminado com o ebola.
Quando o governo decretou quarentena, muitas pessoas protestaram porque temiam perder o emprego
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Depois da chegada do marido Kiazolu, Graça cozinha em um fogão improvisado.
Os moradores das zonas rurais ainda contam com hortas, mas os moradores das áreas urbanas só contam com o auxílio de agências humanitárias
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Os liberianos ganham sacos de grãos, como arroz e ervilhas, além de óleo de cozinha.
Um homem mostra os mantimentos que conseguiu, mas não sabe dizer se será suficiente, porque o governo não deu um prazo para o fim da quarentena
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Quando a mulher de Benjamin (foto) foi contaminada com o ebola, ele deixou seu trabalho como condutor de automóveis no norte da Libéria para cuidar dela.
Desde que ela faleceu, no dia 3 de setembro, Benjamin e familiares que ajudaram a sepultá-la ficaram limitados à sua casa. Eles estão aguardando orientações médicas para saber se podem deixar a casa e voltar para o trabalho
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Os trabalhadores humanitários que distribuem alimentos em áreas afetadas pelo ebola precisam tomar precauções de higiene e saúde.
Morris Farnbulleh (foto) supervisiona a distribuição. Os funcionários são obrigados a usar luvas, máscaras e botas de borracha
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Uma escola em Dolo, na Libéria, está totalmente fechada. Os 900 alunos foram obrigados a ficar em casa por causa da quarentena para combater o ebola.
Hoje, a escola funciona como um centro de distribuição de alimentos para cerca de 17 mil pessoas
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Algumas pessoas usam um pedaço de papel no corpo com a medida da temperatura corporal, que deve ser verificada duas vezes por dia. Febre repentina é um sintoma da doença.
A medida visa a incentivar a comunidade a ter consciência de que a doença mata
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Fatu Yargaya alimenta sua filha com o arroz que ganhou da ajuda humanitária da PAM.
O marido dela, Emmanuel, trabalhava com a venda de carvão em um mercado local, mas por causa da quarentena, ele não pode sair de casa
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Miatta Kaiwu (à esq.) tem 16 anos e perdeu os pais para o ebola. Todo o restante da família, como os irmãos, está sob restrição médica e em observação constante.
De forma alguma Miatta e seus irmãos devem sair de casa, até que haja outra orientação dos profissionais de saúde
Reprodução/Programa Alimentar da ONU
-
Ela agora é responsável por cuidar de seus irmãos e de seu filho (à esq.), um bebê de um ano.
Com a morte dos pais, Miatta é responsável por sua vida e de mais quatro crianças, inclusive seu irmão mais novo, de seis meses (à dir.)
Reprodução/Programa Alimentar da ONU