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Ao longo da história, vulcões provocaram grandes tragédias

Violência das erupções e mudanças climáticas ligadas a cinzas e fumaça dos vulcões foram responsáveis pela morte de milhões de pessoas

Internacional|Do R7

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A erupção do Vesúvio (Itália) em 79 D.C. é uma das mais conhecidas e catastróficas erupções vulcânicas de todos os tempos. A nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça chegou a uma altura de mais de 30 quilômetros, cuspindo lava e rochas a uma proporção de 1,5 milhão de toneladas por segundo e liberando no total uma energia térmica centenas de milhares de vezes maior do que a bomba de Hiroshima. A temperatura dos rios de lava e do vapor expelido pelo vulcão chegaram a 700 °C. Estima-se que 16 mil cidadãos de Pompeia e Herculano morreram. Desde 1860, quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas em Pompeia, os arqueólogos descobriram nos limites da cidade as cascas petrificadas dos corpos decompostos de mais de mil vítimas *Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão
Em 1600, uma forte erupção do vulcão Huaynaputina (Peru) matou cerca de 2 milhões de pessoas. Apesar de o vulcão estar localizado na América do Sul, a maior parte das mortes aconteceu na Rússia. As cinzas lançadas na atmosfera viajaram o mundo e encobriram 10 cidades russas. Naquele ano, a Rússia passou pelo pior período de fome de sua história e o inverno foi o mais gelado em 600 anos. Um terço da população russa morreu em decorrência do frio e da fome
O Laki (Islândia) é um vulcão que, depois de oito meses soltando fumaça tóxica que destruiu a fauna e a flora da região, dizimou um quinto da população islandesa e mais milhares pela Europa em 1783. O inverno do ano após a erupção foi o mais gelado já registrado na América do Norte
Em 1815, o cume do vulcão Tambora (Indonésia) explodiu. Nuvens de gás e detritos do vulcão subiram mais de 40 quilômetros na atmosfera, o que provocou uma mudança climática no mundo inteiro. O ano seguinte foi conhecido como o "ano sem verão" na Europa, onde se registrou neve em junho, auge do verão no continente. Essa mudança prejudicou os períodos de colheita, causando fome em escala mundial
A erupção do Krakatoa (Indonésia) em 1883 é tida como a mais potente já registrada e provocou uma catástrofe global. Estima-se que tenha atingido cerca de 200 megatons, ou quase quatro vezes o poder destrutivo da bomba atômica mais poderosa já produzida no mundo. A força da explosão causou o que pode ter sido o maior tsunami já registrado. As ondas foram responsáveis pela maior parte das 36 mil mortes associadas ao Krakatoa e chegaram a milhares de quilômetros de distância. As nuvens de gás e detritos subiram a 15 milhas da atmosfera e bloqueou a entrada da luz do Sol no planeta e a temperatura média da Terra abaixou para 2°C. A temperatura só voltou a se normalizar cinco anos depois do ocorrido
Em 1902, menos de um minuto após a erupção do vulcão Peleé (Martinica), no Caribe, uma nuvem de gás aquecido a milhões de graus Celsius desceu sobre porto de St. Pierre. O gás aqueceu um lago próximo à temperatura de ebulição e esta erupção foi considerada a pior do século XX, matando 30 mil pessoas
Em 1985, o Nevado del Ruiz (Colômbia) entrou em erupção e causou a morte de 25 mil pessoas. O principal símbolo da tragédia de Armero foi Omayra Sánchez, uma menina que agonizou por 60 horas em frente às câmeras de televisão do mundo todo
O Monte Merapi (Indonésia), é conhecido como o vulcão mais ativo do país e já registrou diversas erupções mortais. Em 1930, uma erupção matou mais de mil pessoas. Já em 1994 , outras duas erupções provocam mais de mil mortes. Em 2010, novamente, foram registradas duas erupções: a primeira aconteceu no dia 25 de outubro, 304 pessoas foram mortas e mais de 14 mil foram deslocadas da região; e a segunda aconteceu no dia 5 de novembro, somando mais 69 mortos
A última erupção do Nyiragongo (República Democrática do Congo) foi registrada em 2002, quando uma fissura de 13 quilômetros se abriu no flanco sul do vulcão. A lava fluiu num rio de 200 a 1000 metros de largura e até 2 metros de profundidade e atingiu a periferia da cidade de Goma. Mais de 400 mil pessoas foram evacuadas da cidade. Mais de 45 morreram de asfixia por inalação de dióxido de carbono e também em desabamentos de prédios provocados pela lava e terremotos. A erupção foi a mais destrutiva na história moderna
O vulcão Kilauea (Havaí) é considerado um dos mais ativos do mundo e está oficialmente em atividade desde 1983, ou seja, expelindo lava e fumaça de forma contínua, ainda que sem grande violência na maior parte do tempo. No início de maio deste ano, o Kilauea iniciou uma séria de erupções de forte intensidade, causando a evacuação de mais de mil pessoas. Desta vez, apenas uma pessoa foi ferida, mas, em 1790, 400 pessoas morreram na erupção mais fatal do Kilauea já registrada

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A erupção do Vesúvio (Itália) em 79 D.C. é uma das mais conhecidas e catastróficas erupções vulcânicas de todos os tempos. A nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça chegou a uma altura de mais de 30 quilômetros, cuspindo lava e rochas a uma proporção de 1,5 milhão de toneladas por segundo e liberando no total uma energia térmica centenas de milhares de vezes maior do que a bomba de Hiroshima. A temperatura dos rios de lava e do vapor expelido pelo vulcão chegaram a 700 °C. Estima-se que 16 mil cidadãos de Pompeia e Herculano morreram. Desde 1860, quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas em Pompeia, os arqueólogos descobriram nos limites da cidade as cascas petrificadas dos corpos decompostos de mais de mil vítimas *Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão
Em 1600, uma forte erupção do vulcão Huaynaputina (Peru) matou cerca de 2 milhões de pessoas. Apesar de o vulcão estar localizado na América do Sul, a maior parte das mortes aconteceu na Rússia. As cinzas lançadas na atmosfera viajaram o mundo e encobriram 10 cidades russas. Naquele ano, a Rússia passou pelo pior período de fome de sua história e o inverno foi o mais gelado em 600 anos. Um terço da população russa morreu em decorrência do frio e da fome
O Laki (Islândia) é um vulcão que, depois de oito meses soltando fumaça tóxica que destruiu a fauna e a flora da região, dizimou um quinto da população islandesa e mais milhares pela Europa em 1783. O inverno do ano após a erupção foi o mais gelado já registrado na América do Norte
Em 1815, o cume do vulcão Tambora (Indonésia) explodiu. Nuvens de gás e detritos do vulcão subiram mais de 40 quilômetros na atmosfera, o que provocou uma mudança climática no mundo inteiro. O ano seguinte foi conhecido como o "ano sem verão" na Europa, onde se registrou neve em junho, auge do verão no continente. Essa mudança prejudicou os períodos de colheita, causando fome em escala mundial
A erupção do Krakatoa (Indonésia) em 1883 é tida como a mais potente já registrada e provocou uma catástrofe global. Estima-se que tenha atingido cerca de 200 megatons, ou quase quatro vezes o poder destrutivo da bomba atômica mais poderosa já produzida no mundo. A força da explosão causou o que pode ter sido o maior tsunami já registrado. As ondas foram responsáveis pela maior parte das 36 mil mortes associadas ao Krakatoa e chegaram a milhares de quilômetros de distância. As nuvens de gás e detritos subiram a 15 milhas da atmosfera e bloqueou a entrada da luz do Sol no planeta e a temperatura média da Terra abaixou para 2°C. A temperatura só voltou a se normalizar cinco anos depois do ocorrido
Em 1902, menos de um minuto após a erupção do vulcão Peleé (Martinica), no Caribe, uma nuvem de gás aquecido a milhões de graus Celsius desceu sobre porto de St. Pierre. O gás aqueceu um lago próximo à temperatura de ebulição e esta erupção foi considerada a pior do século XX, matando 30 mil pessoas
Em 1985, o Nevado del Ruiz (Colômbia) entrou em erupção e causou a morte de 25 mil pessoas. O principal símbolo da tragédia de Armero foi Omayra Sánchez, uma menina que agonizou por 60 horas em frente às câmeras de televisão do mundo todo
O Monte Merapi (Indonésia), é conhecido como o vulcão mais ativo do país e já registrou diversas erupções mortais. Em 1930, uma erupção matou mais de mil pessoas. Já em 1994 , outras duas erupções provocam mais de mil mortes. Em 2010, novamente, foram registradas duas erupções: a primeira aconteceu no dia 25 de outubro, 304 pessoas foram mortas e mais de 14 mil foram deslocadas da região; e a segunda aconteceu no dia 5 de novembro, somando mais 69 mortos
A última erupção do Nyiragongo (República Democrática do Congo) foi registrada em 2002, quando uma fissura de 13 quilômetros se abriu no flanco sul do vulcão. A lava fluiu num rio de 200 a 1000 metros de largura e até 2 metros de profundidade e atingiu a periferia da cidade de Goma. Mais de 400 mil pessoas foram evacuadas da cidade. Mais de 45 morreram de asfixia por inalação de dióxido de carbono e também em desabamentos de prédios provocados pela lava e terremotos. A erupção foi a mais destrutiva na história moderna
O vulcão Kilauea (Havaí) é considerado um dos mais ativos do mundo e está oficialmente em atividade desde 1983, ou seja, expelindo lava e fumaça de forma contínua, ainda que sem grande violência na maior parte do tempo. No início de maio deste ano, o Kilauea iniciou uma séria de erupções de forte intensidade, causando a evacuação de mais de mil pessoas. Desta vez, apenas uma pessoa foi ferida, mas, em 1790, 400 pessoas morreram na erupção mais fatal do Kilauea já registrada

A erupção do Vesúvio (Itália) em 79 D.C. é uma das mais conhecidas e catastróficas erupções vulcânicas de todos os tempos. A nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça chegou a uma altura de mais de 30 quilômetros, cuspindo lava e rochas a uma proporção de 1,5 milhão de toneladas por segundo e liberando no total uma energia térmica centenas de milhares de vezes maior do que a bomba de Hiroshima. A temperatura dos rios de lava e do vapor expelido pelo vulcão chegaram a 700 °C. Estima-se que 16 mil cidadãos de Pompeia e Herculano morreram. Desde 1860, quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas em Pompeia, os arqueólogos descobriram nos limites da cidade as cascas petrificadas dos corpos decompostos de mais de mil vítimas *Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão

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