Milhares de pessoas foram neste sábado (9) à Downing Street, rua onde fica a residência oficial do primeiro-ministro do Reino Unido, para pedir a renúncia de David Cameron devido ao escândalo "Panama Papers"
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Alguns manifestantes seguravam cartazes com as frases "Ele deve sair" ou "Desafio ao poder conservador", enquanto outros usavam máscaras de porco e mostravam montagens do chefe de governo com um nariz de suíno
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A cantora pop Lily Allen, que tem um histórico de críticas a prática da evasão fiscal, participou da marcha, e se juntou ao coro de manifestantes que pedem a renúncia do primeiro-ministro
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— Eu acho que ele foi desonesto e a confiança (nele) se evaporou
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Um cordão de segurança foi montado em frente à casa do primeiro-ministro para impedir o avanço do grupo
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Participando de um fórum de seu partido em Londres, Cameron não estava em casa na hora do protesto, mas em seu discurso no evento admitiu que é o único culpado pela situação atual
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— Não foi uma boa semana. Deveria e poderia ter administrado melhor esse caso
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— Há lições para aprender, e eu as aprenderei. Não coloquem a culpa em conselheiros sem nome, a culpa é minha
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Na última quinta-feira (7), o primeiro-ministro admitiu que tinha 5 mil ações de um fundo offshore ligado ao seu pai, Ian, morto em 2010, e revelado pela investigação "Panama Papers"
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Segundo Cameron, ele vendeu suas cotas por cerca de 30 mil libras esterlinas antes de assumir o governo e pagou todos os impostos
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Além disso, o premiê prometeu divulgar sua declaração de renda para provar sua inocência
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No entanto, alguns deputados do Partido Trabalhista já começam a pedir sua renúncia ou cobrar explicações à Câmara dos Comuns
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O caso "Panama Papers" vazou milhões de documentos do escritório Mossack Fonseca, especializado em abrir companhias offshore em paraísos fiscais, e atingiu poderosos de todo o mundo, incluindo políticos, esportistas e empresários
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Os arquivos foram entregues por uma fonte anônima ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung, que os repassou para o ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, na sigla em inglês)
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O órgão confiou os documentos a cerca de 400 repórteres de 80 países, que estão divulgando as informações aos poucos