Grande parte dos moradores de uma modesta vizinhança da cidade de Portland, no Estado norte-americano do Oregon, mal desconfiam que a jovem Chrese Evans é mais do que apenas a gerente de uma loja localizada há vinte minutos do centro da cidade. Ela é a neta americana do ditador soviético Joseph Stalin
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Chrese Evans, de 40 anos, vivia incógnita nos Estados Unidos até a morte de sua mãe, Svetlana Alliluyeva, em 2012. Após auxiliar uma escritora que pretendia contar a história de sua genitora — a única filha de Stalin — ela voltou ao anonimato. Até esta semana
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Nesta terça-feira (15), uma conta no Twitter publicou fotos que mostram uma Chrese tatuada empunhando armas, vestindo roupas curtas e um corte de cabelo careca nas laterais da cabeça
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Apesar de as tatuagens serem semelhantes às que Chrese exibia da última vez que havia aparecido em público, muitos russos duvidaram que fosse a neta de Stalin nas fotos
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Alguns afirmaram se tratar de um rockeira norte-americana comum, confundida com a descendente do líder soviético
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Chrese é fruto do casamento de sua mãe, Svetlana Alliluyeva, com um homem nos Estados Unidos. Após passar a infância e a adolescência na União Soviética, a única filha de Stalin desertou para o país norte-americano
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Rosemary Sullivan — a autora da biografia sobre a mãe de Chrese — falou sobre o impacto da deserção da filha do ditador em uma entrevista gravada no ano passado
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— Os norte-americanos não entendem o que a deserção da filha de Stalin da União Soviética significou. Seria como se a filha do presidente Obama fosse a China e dissesse: estou farta dos Estados Unidos. Então, ela carregava um peso para o governo soviético por sua deserção que não poderia ser perdoado
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Depois de pedir asilo político para a embaixada norte-americana em Déli em 1966, a filha de Stalin se mudou para os EUA. Em 1978, ela conseguiu sua cidadania do país