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Bolívia tem novo dia de protestos contra governo autodeclarado

Marchas em La Paz e Cochabamba reuniram milhares; estradas bloqueadas nas principais cidades provocam desabastecimento

Internacional|Do R7

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Apesar da forte repressão aos protestos do final de semana na Bolívia, que resultaram em 15 manifestantes mortos, milhares de manifestantes voltaram às ruas de Cochabamba (foto) e La Paz, em protestos contra o governo autodeclarado de Jeanine Añez, após a renúncia de Evo Morales
Em Sacaba, cidade próxima a Cochabamba onde pelo menos cinco manifestantes foram mortos a tiros por forças policiais, houve grande aglomeração no velório das vítimas VEJA TAMBÉM: ONU alerta que crise na Bolívia pode sair do controle após mortes
Os manifestantes reuniram cartuchos vazios de balas disparadas pela polícia e o espalharam ao lado das velas e flores, denunciando a violência da repressão aos protestos que pediam o retorno de Evo Morales ao governo
Alguns dos centenas de feridos em Sacaba foram transferidos para hospitais de Cochabamba. As famílias pediram justiça e negaram afirmações do governo de que teriam sido obrigados a participar dos protestos
A região de Cochabamba tem forte presença dos produtores de folha de coca e é um reduto político de Morales. Nesta segunda-feira (18), os manifestantes realizaram cortes nas principais avenidas da cidade
El Alto, outro importante reduto dos movimentos pró-Morales, os manifestantes mantêm diversos cortes na auto-estrada que liga a empobrecida cidade à capital boliviana, La Paz
As estradas ficaram praticamente vazias
Em um dos eventos mais sangrentos, oito pessoas morreram pela repressão policial durante um piquete em uma refinaria em El Alto. Os manifestantes chegaram a protestar com caixões pelas ruas para homenagear as vítimas e foram novamente atacados pelos policiais. Ao todo, 32 pessoas morreram durante os protestos bolivianos
Um dos focos dos protestos de hoje foi um decreto da presidenta autodeclarada, Jeanine Añez, que impede que policiais e militares sejam condenados por excessos em ações para garantir a 'segurança nacional'
As forças policiais, com o apoio do Exército, voltaram a usar barricadas para fechar as principais ruas da cidade e a Praça Murillo, onde está a sede do governo boliviano VEJA TAMBÉM: CIDH condena decreto do governo da Bolívia que facilita repressão
Devido aos cortes nas estradas, a capital boliviana sofre com o desabastecimento
O governo teve que improvisar pontos de distribuição de alimentos frescos, especialmente carne, para evitar o desabastecimento total e a subida dos preços

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Apesar da forte repressão aos protestos do final de semana na Bolívia, que resultaram em 15 manifestantes mortos, milhares de manifestantes voltaram às ruas de Cochabamba (foto) e La Paz, em protestos contra o governo autodeclarado de Jeanine Añez, após a renúncia de Evo Morales
Em Sacaba, cidade próxima a Cochabamba onde pelo menos cinco manifestantes foram mortos a tiros por forças policiais, houve grande aglomeração no velório das vítimas VEJA TAMBÉM: ONU alerta que crise na Bolívia pode sair do controle após mortes
Os manifestantes reuniram cartuchos vazios de balas disparadas pela polícia e o espalharam ao lado das velas e flores, denunciando a violência da repressão aos protestos que pediam o retorno de Evo Morales ao governo
Alguns dos centenas de feridos em Sacaba foram transferidos para hospitais de Cochabamba. As famílias pediram justiça e negaram afirmações do governo de que teriam sido obrigados a participar dos protestos
A região de Cochabamba tem forte presença dos produtores de folha de coca e é um reduto político de Morales. Nesta segunda-feira (18), os manifestantes realizaram cortes nas principais avenidas da cidade
El Alto, outro importante reduto dos movimentos pró-Morales, os manifestantes mantêm diversos cortes na auto-estrada que liga a empobrecida cidade à capital boliviana, La Paz
As estradas ficaram praticamente vazias
Em um dos eventos mais sangrentos, oito pessoas morreram pela repressão policial durante um piquete em uma refinaria em El Alto. Os manifestantes chegaram a protestar com caixões pelas ruas para homenagear as vítimas e foram novamente atacados pelos policiais. Ao todo, 32 pessoas morreram durante os protestos bolivianos
Um dos focos dos protestos de hoje foi um decreto da presidenta autodeclarada, Jeanine Añez, que impede que policiais e militares sejam condenados por excessos em ações para garantir a 'segurança nacional'
As forças policiais, com o apoio do Exército, voltaram a usar barricadas para fechar as principais ruas da cidade e a Praça Murillo, onde está a sede do governo boliviano VEJA TAMBÉM: CIDH condena decreto do governo da Bolívia que facilita repressão
Devido aos cortes nas estradas, a capital boliviana sofre com o desabastecimento
O governo teve que improvisar pontos de distribuição de alimentos frescos, especialmente carne, para evitar o desabastecimento total e a subida dos preços

Apesar da forte repressão aos protestos do final de semana na Bolívia, que resultaram em 15 manifestantes mortos, milhares de manifestantes voltaram às ruas de Cochabamba (foto) e La Paz, em protestos contra o governo autodeclarado de Jeanine Añez, após a renúncia de Evo Morales

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