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Um casal de turistas britânicos que passava as férias em Tenerife, nas Ilhas Canárias, testemunhou um crime brutal dentro de um supermercado. Deyan Deyanov (à dir.), de 29 anos, esfaqueou diversas vezes o pescoço de Jennifer Mills-Westley (à esq.), uma senhora de 60 anos. Os golpes foram tão violentos que a vítima morreu degolada.
Kenneth e Susan Bennison, os britânicos que testemunharam o crime, disseram na quarta-feira (20), no tribunal de Santa Cruz, como foi a cena terrível que eles assistiramReprodução/dailymail.co.uk
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Segundo informações do tabloide britânico Daily Mail, Susan disse ao júri que Deyanov parecia "imundo, selvagem e não possuía mais uma aparência humana", enquanto repetidamente esfaqueava Jennifer no pescoço.
— Quando me virei para ver de onde vinha um barulho que ouvimos, vi um homem, com uma faca na mão, agarrar uma senhora pelas costasReprodução/dailymail.co.uk
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Perguntada pelo promotor Angel Garcia Rodriguez se tinha conseguido ver o rosto do criminoso, Susan disse que sim. "Ele estava muito perto de mim, ajoelhado no chão. Eu podia ver a faca. Ele estava esfaqueando a senhora no pescoço", contou. Na foto acima a vítima, Jennifer Mills-Westley, avó de cinco netos, aparece em foto de 2011
Reprodução/dailymail.co.uk
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Kenneth descreveu o ataque como uma "cena horrível". "Não houve discussão, nada foi dito entre eles. Nós passamos por ela [Jennifer] no corredor, e depois já o vimos esfaqueando a senhora diversas vezes seguidas". Na foto acima, o irmão de Jennifer, John Smith, aparece no tribunal
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Após testemunhar o crime, Kenneth e sua mulher deixaram a loja. "Eu queria ajudá-la, mas quando eu vi a faca saindo de seu pescoço, sabia que não podia fazer mais nada", contou o britânico
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Deyanov, coberto de sangue, jogou a faca no lixo e correu para fora da loja com a cabeça entre as mãos. Uma testemunha afirma que, após sair da loja, ele gritava dizendo ser "Jesus Cristo". Ele então foi dominado por um segurança do local.
No tribunal, algemado e cercado por dois policiais armados, Deyanov (foto) parecia muito incomodado enquanto as provas eram apresentadasReprodução/dailymail.co.uk
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Um dos policiais que participaram do caso disse que, no local do crime, pessoas gritavam: "tem uma cabeça, tem uma cabeça ali". "Eu segui uma trilha de sangue na loja. Lá dentro havia um corpo em uma poça de sangue, faltando a cabeça", relatou o oficial. A filha da vítima, Samantha Mills (foto), enxuga as lágrimas com um lenço de papel enquanto ouve o relato do casal britânicono julgamento de ontem
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O oficial que prendeu Deyanov também contou no julgamento que ele estava muito perturbado e que não se comportava como uma pessoa normal. "Ele parecia estar de fora de si", contou. Deyanov admitiu ser viciado em drogas e afirmou ter usado crack e LSD. Ele disse ainda que não conseguia se lembrar de ter estado em Tenerife
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Deyanov havia sido detido pela polícia duas vezes por atos de violência poucos dias antes do assassinato. Em uma das vezes, ele foi detido por jogar garrafas de cerveja em um shopping center. Ele também brigou com um homem dentro de um resort. Para Deyanov, as imagens da câmera de segurança da loja são "uma montagem, um filme"
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Deyanov disse ao tribunal que ouviu vozes em sua cabeça que lhe mandavam cometer o assassinato. O advogado Francisco Beltran disse que o búlgaro "precisa de ajuda, e não de punição", e pediu também para que ele fosse absolvido. O julgamento ainda não terminou
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