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Como vivem os refugiados do Saara Ocidental na Argélia

Nos campos de refugiados, existe toda uma geração de jovens e crianças sauarís que cresceram sem nunca conhecer a terra de onde vêm

Internacional|Do R7

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A população do Saara Ocidental enfrentou uma violenta guerra contra o Marrocos que desejava anexar o território, enquanto os sauarís reivindicavam independência. O conflito armado durou de 1975 a 1991, mas seus efeitos podem ser sentidos até hoje. Na época, grande parte da população sauarí não pôde suportar a violência do exército marroquino, maior e mais bem treinado, e acabaram fugindo para a Argélia 
Essas pessoas vivem como refugiados até hoje, no Campo de Tidouf, no leste da Argélia. Lá, os sauarís constituiram um 'Estado em exílio', como define Rodrigo Duque Estrada, professor substituto no curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que estuda a situação do país e já visitou o Saara Ocidental e os acampamentos de refugiados
Na prática, o Saara Ocidental tem um governo formado que controla a parte que conseguiu reconquistar de seu território original a partir dos campos de refugiados argelinos. Depois que a guerra acabou, o governo do Marrocos construiu um gigantesco muro para impedir a passagem dos cidadãos e as pessoas não puderam voltar para as suas casas no Saara Ocidental
Nos campos de refugiados, existe toda uma geração de jovens e crianças sauarís que cresceram sem nunca conhecer a terra de onde vêm. Para o Professor Duque Estrada, a esperança da reconstrução do Saara Ocidental está nessa juventude
Na região de Tindouf, existem ao menos cinco campos de refugiados. Os jovens sauarís têm acesso a educação e a uma infância cercada pelo deserto do Saara Veja também: Entenda o conflito do Saara Ocidental, a última colônia africana

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A população do Saara Ocidental enfrentou uma violenta guerra contra o Marrocos que desejava anexar o território, enquanto os sauarís reivindicavam independência. O conflito armado durou de 1975 a 1991, mas seus efeitos podem ser sentidos até hoje. Na época, grande parte da população sauarí não pôde suportar a violência do exército marroquino, maior e mais bem treinado, e acabaram fugindo para a Argélia 
Essas pessoas vivem como refugiados até hoje, no Campo de Tidouf, no leste da Argélia. Lá, os sauarís constituiram um 'Estado em exílio', como define Rodrigo Duque Estrada, professor substituto no curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que estuda a situação do país e já visitou o Saara Ocidental e os acampamentos de refugiados
Na prática, o Saara Ocidental tem um governo formado que controla a parte que conseguiu reconquistar de seu território original a partir dos campos de refugiados argelinos. Depois que a guerra acabou, o governo do Marrocos construiu um gigantesco muro para impedir a passagem dos cidadãos e as pessoas não puderam voltar para as suas casas no Saara Ocidental
Nos campos de refugiados, existe toda uma geração de jovens e crianças sauarís que cresceram sem nunca conhecer a terra de onde vêm. Para o Professor Duque Estrada, a esperança da reconstrução do Saara Ocidental está nessa juventude
Na região de Tindouf, existem ao menos cinco campos de refugiados. Os jovens sauarís têm acesso a educação e a uma infância cercada pelo deserto do Saara Veja também: Entenda o conflito do Saara Ocidental, a última colônia africana

A população do Saara Ocidental enfrentou uma violenta guerra contra o Marrocos que desejava anexar o território, enquanto os sauarís reivindicavam independência. O conflito armado durou de 1975 a 1991, mas seus efeitos podem ser sentidos até hoje. Na época, grande parte da população sauarí não pôde suportar a violência do exército marroquino, maior e mais bem treinado, e acabaram fugindo para a Argélia 

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