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Crianças são escravizadas pelo Estado Islâmico e costuram uniforme para soldados

Meninos de nove anos trabalham 12 horas por dia costurando uniformes de combate

Internacional|Do R7

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Abu Zakour, de 35 anos, não demonstra remorso ao descrever como emprega crianças a partir de nove anos de idade para costurar os uniformes usados pelos soldados do Estado Islâmico em seu escritório na cidade turca de Antakya, localizada perto da fronteira com a Síria
Esses meninos e meninas sírios recebem cerca de R$ 50 por dia para costurar, cortar e medir as tiras camufladas que serão transformadas em uniformes e contrabandeados através da fronteira a grupos rebeldes
"Meus filhos estão em uma escola mantida por uma ONG," disse Zakour,em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail
— Estas crianças poderiam ir para lá também, mas seus pais querem que eles trabalhem para ganhar dinheiro, então o que posso fazer?
Apesar de ser "um simples homem de negócios", Abu Zakour aparentemente não sente nenhum tipo de remorso por fornecer roupas para o Estado Islâmico, nem por contratar crianças para trabalhar
Ele viveu sob o domínio brutal do Estado Islâmico em Raqqa, na Sìria, até conseguir escapar do local há seis meses — onde também fornecia roupas para os soldados
— O principal problema para as roupas militares são as estradas. Todas as rodovias da Síria e da Turquia para a Síria estão fechadas
Enquanto o grupo islâmico Ahrar al-Sham prefere seus uniformes castanho claros, o ramo da Al-Qaeda na Síria, Jabhat al-Nusra, prefere o verde militar
— O Estado Islâmico prefere o estilo de roupas afegão, mas às vezes eles usam uniformes mais tradicionais
Abu Zakour já trabalhava com fornecimento de uniformes militares muito antes de a violência eclodir na Síria em 2012 — mas o negócio se tornou rapidamente sua principal fonte de renda
— O único motivo pelo qual essas crianças trabalham comigo é pelo o dinheiro. Se não houvesse guerra na Síria, essas crianças estariam na escola e a escola seria uma opção muito melhor para elas
— Atualmente, elas estão apenas trabalhando no dia-a-dia para sobreviver. Mas, talvez um dia, um deles vai usar essas habilidades para ser um alfaiate, e esse é um ofício útil. Mas, agora, é apenas para ganhar a vida (Com informações do Daily Mail)

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Abu Zakour, de 35 anos, não demonstra remorso ao descrever como emprega crianças a partir de nove anos de idade para costurar os uniformes usados pelos soldados do Estado Islâmico em seu escritório na cidade turca de Antakya, localizada perto da fronteira com a Síria
Esses meninos e meninas sírios recebem cerca de R$ 50 por dia para costurar, cortar e medir as tiras camufladas que serão transformadas em uniformes e contrabandeados através da fronteira a grupos rebeldes
"Meus filhos estão em uma escola mantida por uma ONG," disse Zakour,em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail
— Estas crianças poderiam ir para lá também, mas seus pais querem que eles trabalhem para ganhar dinheiro, então o que posso fazer?
Apesar de ser "um simples homem de negócios", Abu Zakour aparentemente não sente nenhum tipo de remorso por fornecer roupas para o Estado Islâmico, nem por contratar crianças para trabalhar
Ele viveu sob o domínio brutal do Estado Islâmico em Raqqa, na Sìria, até conseguir escapar do local há seis meses — onde também fornecia roupas para os soldados
— O principal problema para as roupas militares são as estradas. Todas as rodovias da Síria e da Turquia para a Síria estão fechadas
Enquanto o grupo islâmico Ahrar al-Sham prefere seus uniformes castanho claros, o ramo da Al-Qaeda na Síria, Jabhat al-Nusra, prefere o verde militar
— O Estado Islâmico prefere o estilo de roupas afegão, mas às vezes eles usam uniformes mais tradicionais
Abu Zakour já trabalhava com fornecimento de uniformes militares muito antes de a violência eclodir na Síria em 2012 — mas o negócio se tornou rapidamente sua principal fonte de renda
— O único motivo pelo qual essas crianças trabalham comigo é pelo o dinheiro. Se não houvesse guerra na Síria, essas crianças estariam na escola e a escola seria uma opção muito melhor para elas
— Atualmente, elas estão apenas trabalhando no dia-a-dia para sobreviver. Mas, talvez um dia, um deles vai usar essas habilidades para ser um alfaiate, e esse é um ofício útil. Mas, agora, é apenas para ganhar a vida (Com informações do Daily Mail)

Abu Zakour, de 35 anos, não demonstra remorso ao descrever como emprega crianças a partir de nove anos de idade para costurar os uniformes usados pelos soldados do Estado Islâmico em seu escritório na cidade turca de Antakya, localizada perto da fronteira com a Síria

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