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De Collor a Nixon: veja situações que levaram governantes ao impeachment

Prática começou na Inglaterra e se tornou maneira de legisladores interromperem mandatos suspeitos

Internacional|Do R7

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O impeachment é um impedimento de um governante de prosseguir no cargo após um processo conduzido pelo Poder Legislativo. De Fernando Collor a Francis Bacon, diversos governos e líderes sofreram derrotas históricas e foram derrubados de seus tronos. Outros sofreram ameaças sérias, mas conseguiram se equilibrar para encerrar o mandato. Antes dele ser implementado pela primeira vez em 1376, direcionado ao Lord Latimer, na Inglaterra, esboço dele ocorreu já na Roma Antiga, nos anos 60 a.C 
Nessa ocasião, o senador Catilina, por várias manobras e conspirações, foi interpelado por Cícero, outro senador que havia conquistado o comando da casa, com a seguinte frase: "Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?" Catilina fugiu e guerreou, sendo derrotado
Na história recente, talvez o caso mais notório foi o processo de impeachment de Richard Nixon, ex-presidente dos EUA. O escândalo que também envolveu grampos secretos e armações políticas ficou conhecido como Watergate e só veio à tona graças a intensa apuração de dois jornalistas do Washington Post. As investigações de Bob Woodward e Carl Bernstein mostraram que Nixon sabia das operações ilegais de seus aliados contra a oposição. Nixon acabou renunciando em agosto de 1974
Durante décadas, o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo exerceu funções religiosas 2006, quando se candidatou à presidência. Ele foi eleito em 2008, depois de alguns meses de mandato, várias mulheres começaram a prestar queixas contra ele. As alegações eram que elas eram mães de filhos secretos do ex-bispo
Argentina — Fernando de la Rúa (2001): Eleito por um partido não-peronista, De la Rúa renunciou após uma série de protestos — em especial uma revolta popular que deixou 23 mortos, provocada pela crise econômica.  Após sua saída, três presidentes assumiram o posto interinamente até a Assembleia Legislativa eleger presidente Eduardo Duhalde, em 2002
Em 1992, no Brasil, o ex-presidente Fernando Collor de Mello sofreu processo de impeachment em razão de acusações de corrupção e acabou renunciando. Foi o primeiro presidente na América Latina a sofrer tal procedimento. No Brasil ele é previsto desde a Constituição outorgada de 1891
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Bill Clinton também passou por processo de impeachment em 1999, sob acusação de perjúrio e obstrução da Justiça, devido a escândalo sexual envolvendo a então estagiária Monica Lewinsky. O impeachment foi aprovado na Câmara dos Representantes (deputados) mas rejeitado no Senado Dilma Rousseff participa de seminário com Bill Clinton no Rio de Janeiro
Na Venezuela, Carlos Andrés Perez (1922-2010), eleito duas vezes presidente (1973 e 1988), adotando políticas diferentes (primeiro mais à esquerda, depois com práticas neoliberais), foi condenado por desvio de dinheiro público e sofreu o impeachment em 1993, tendo também sido condenado a dois anos e quatro meses de prisão
Em 1868, após a Guerra de Secessão nos Estados Unidos, um país ainda dividido em termos de convicções, o presidente Andrew Jackson, sucessor de Abraham Lincoln, foi impedido de continuar no cargo pela Câmara dos Representantes
O modelo inglês de impeachment, citado anteriormente, foi usado novamente com o filósofo Francis Bacon, em 1621, quando foi destituído de cargo similar ao de primeiro-ministro da Inglaterra 

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O impeachment é um impedimento de um governante de prosseguir no cargo após um processo conduzido pelo Poder Legislativo. De Fernando Collor a Francis Bacon, diversos governos e líderes sofreram derrotas históricas e foram derrubados de seus tronos. Outros sofreram ameaças sérias, mas conseguiram se equilibrar para encerrar o mandato. Antes dele ser implementado pela primeira vez em 1376, direcionado ao Lord Latimer, na Inglaterra, esboço dele ocorreu já na Roma Antiga, nos anos 60 a.C 
Nessa ocasião, o senador Catilina, por várias manobras e conspirações, foi interpelado por Cícero, outro senador que havia conquistado o comando da casa, com a seguinte frase: "Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?" Catilina fugiu e guerreou, sendo derrotado
Na história recente, talvez o caso mais notório foi o processo de impeachment de Richard Nixon, ex-presidente dos EUA. O escândalo que também envolveu grampos secretos e armações políticas ficou conhecido como Watergate e só veio à tona graças a intensa apuração de dois jornalistas do Washington Post. As investigações de Bob Woodward e Carl Bernstein mostraram que Nixon sabia das operações ilegais de seus aliados contra a oposição. Nixon acabou renunciando em agosto de 1974
Durante décadas, o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo exerceu funções religiosas 2006, quando se candidatou à presidência. Ele foi eleito em 2008, depois de alguns meses de mandato, várias mulheres começaram a prestar queixas contra ele. As alegações eram que elas eram mães de filhos secretos do ex-bispo
Argentina — Fernando de la Rúa (2001): Eleito por um partido não-peronista, De la Rúa renunciou após uma série de protestos — em especial uma revolta popular que deixou 23 mortos, provocada pela crise econômica.  Após sua saída, três presidentes assumiram o posto interinamente até a Assembleia Legislativa eleger presidente Eduardo Duhalde, em 2002
Em 1992, no Brasil, o ex-presidente Fernando Collor de Mello sofreu processo de impeachment em razão de acusações de corrupção e acabou renunciando. Foi o primeiro presidente na América Latina a sofrer tal procedimento. No Brasil ele é previsto desde a Constituição outorgada de 1891
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Bill Clinton também passou por processo de impeachment em 1999, sob acusação de perjúrio e obstrução da Justiça, devido a escândalo sexual envolvendo a então estagiária Monica Lewinsky. O impeachment foi aprovado na Câmara dos Representantes (deputados) mas rejeitado no Senado Dilma Rousseff participa de seminário com Bill Clinton no Rio de Janeiro
Na Venezuela, Carlos Andrés Perez (1922-2010), eleito duas vezes presidente (1973 e 1988), adotando políticas diferentes (primeiro mais à esquerda, depois com práticas neoliberais), foi condenado por desvio de dinheiro público e sofreu o impeachment em 1993, tendo também sido condenado a dois anos e quatro meses de prisão
Em 1868, após a Guerra de Secessão nos Estados Unidos, um país ainda dividido em termos de convicções, o presidente Andrew Jackson, sucessor de Abraham Lincoln, foi impedido de continuar no cargo pela Câmara dos Representantes
O modelo inglês de impeachment, citado anteriormente, foi usado novamente com o filósofo Francis Bacon, em 1621, quando foi destituído de cargo similar ao de primeiro-ministro da Inglaterra 

O impeachment é um impedimento de um governante de prosseguir no cargo após um processo conduzido pelo Poder Legislativo. De Fernando Collor a Francis Bacon, diversos governos e líderes sofreram derrotas históricas e foram derrubados de seus tronos. Outros sofreram ameaças sérias, mas conseguiram se equilibrar para encerrar o mandato. Antes dele ser implementado pela primeira vez em 1376, direcionado ao Lord Latimer, na Inglaterra, esboço dele ocorreu já na Roma Antiga, nos anos 60 a.C 

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