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Desafiando limites: fotógrafa aparece em penhascos e arranha-céus do mundo

Para ela, a visão do alto muda a perspectiva das pessoas sobre a própria vida

Internacional|Do R7

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Uma fotógrafa sul coreana criou um projeto inusitado para capturar ângulos aterrorizantes.  Ela busca mostrar, nas alturas, a vista e o tamanho dos lugares famosos do mundo. Os cliques, que são de acelerar o coração, são pensados em lugares desafiantes e a fotógrafa Jun Ahn aparece em todas elas  Nesta foto, Jun faz os prédios de Seul parecerem brinquedos diante das suas pernas balançantes 
Jun diz que gosta de capturar as imagens que passam desapercebidas pelos olhos humanos.  — Eu quero mostrar a estrutura, o sistema e a beleza escondida em cada detalhe do mundo e eu só posso fazer isso com uma câmera.  Ela fotografou uma enorme alcova na Itália 
Em Hong Kong, a fotógrafa parecia perdida no meio de uma selva de pedras.  Ela, que estuda na Universidade de Seul, explicou que a inspiração para a série se deu enquanto crescia em Nova York.   — Eu sentava na janela do meu apartamento e via toda a cidade por cima. Eu percebia que minha adolescência estava acabando e eu não conseguia pensar no meu futuro. Quando olhei para baixo, aquilo mudou toda a minha perspectiva de vida e morte, presente e futuro
Sentada na parte de fora da proteção, Jun enfrenta Seul, em um dos seus maiores prédios. A fotógrafa explicou que, no momento em que decidiu fazer a série, percebeu o quanto uma cidade poderia esconder em suas construções. — A visão do alto da cidade inteira me parecia pouco real. Eu olhava para tudo e era como se aquilo fosse um futuro, nunca descoberto. Então olhei para baixo e vi a rua tão próxima. Era o meu presente. E tirei uma foto dos meus pés. Foi aí que tudo começou 
Jun também fotografou Hong Kong debaixo dos seus pés.  Ela explica que sempre passa as bordas de segurança dos prédios e procura lugares que tenham um significado para ela. O quarto dela é o mais fotografado 
— Eu exploro o medo, o prazer e a tensão da situação. Depois que chego no ponto certo, faço inúmeras fotos, até o cartão de memória da minha câmera ficar cheio. A foto dos meus pés é como um ritual da minha performance Na foto, Jun "pisa" em Nova York 
Na Austrália, ela fica de frente com falésias gigantescas. — O espaço que eu mostro no meus trabalhos questionam nossas ideias de percepção das coisas
Para a fotógrafa, a presença de muitos prédios na rotina colabora para a percepção das pessoas. — Nesta era de prédios altos, hotéis, escritórios, muitas pessoas não sentem medo de altura e até preferem viver assim. Essas pessoas percebem que o ambiente traz uma bela vista do horizonte
Mas ela também diz que as pessoas veem aquilo que querem ver, porque se olham para baixo, algumas sentem medo.  — Elas percebem o espaço ao invés de ver a percepção, explica. Nesta foto, Jun se apoiava em uma ponte na Grécia 
Com a ideia de que a visão horizontal é uma ilusão, Jun continua olhando de cima para baixo.  Nesta foto, as pernas da fotógrafa aparecem em um paredão de pedras no Japão 

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Uma fotógrafa sul coreana criou um projeto inusitado para capturar ângulos aterrorizantes.  Ela busca mostrar, nas alturas, a vista e o tamanho dos lugares famosos do mundo. Os cliques, que são de acelerar o coração, são pensados em lugares desafiantes e a fotógrafa Jun Ahn aparece em todas elas  Nesta foto, Jun faz os prédios de Seul parecerem brinquedos diante das suas pernas balançantes 
Jun diz que gosta de capturar as imagens que passam desapercebidas pelos olhos humanos.  — Eu quero mostrar a estrutura, o sistema e a beleza escondida em cada detalhe do mundo e eu só posso fazer isso com uma câmera.  Ela fotografou uma enorme alcova na Itália 
Em Hong Kong, a fotógrafa parecia perdida no meio de uma selva de pedras.  Ela, que estuda na Universidade de Seul, explicou que a inspiração para a série se deu enquanto crescia em Nova York.   — Eu sentava na janela do meu apartamento e via toda a cidade por cima. Eu percebia que minha adolescência estava acabando e eu não conseguia pensar no meu futuro. Quando olhei para baixo, aquilo mudou toda a minha perspectiva de vida e morte, presente e futuro
Sentada na parte de fora da proteção, Jun enfrenta Seul, em um dos seus maiores prédios. A fotógrafa explicou que, no momento em que decidiu fazer a série, percebeu o quanto uma cidade poderia esconder em suas construções. — A visão do alto da cidade inteira me parecia pouco real. Eu olhava para tudo e era como se aquilo fosse um futuro, nunca descoberto. Então olhei para baixo e vi a rua tão próxima. Era o meu presente. E tirei uma foto dos meus pés. Foi aí que tudo começou 
Jun também fotografou Hong Kong debaixo dos seus pés.  Ela explica que sempre passa as bordas de segurança dos prédios e procura lugares que tenham um significado para ela. O quarto dela é o mais fotografado 
— Eu exploro o medo, o prazer e a tensão da situação. Depois que chego no ponto certo, faço inúmeras fotos, até o cartão de memória da minha câmera ficar cheio. A foto dos meus pés é como um ritual da minha performance Na foto, Jun "pisa" em Nova York 
Na Austrália, ela fica de frente com falésias gigantescas. — O espaço que eu mostro no meus trabalhos questionam nossas ideias de percepção das coisas
Para a fotógrafa, a presença de muitos prédios na rotina colabora para a percepção das pessoas. — Nesta era de prédios altos, hotéis, escritórios, muitas pessoas não sentem medo de altura e até preferem viver assim. Essas pessoas percebem que o ambiente traz uma bela vista do horizonte
Mas ela também diz que as pessoas veem aquilo que querem ver, porque se olham para baixo, algumas sentem medo.  — Elas percebem o espaço ao invés de ver a percepção, explica. Nesta foto, Jun se apoiava em uma ponte na Grécia 
Com a ideia de que a visão horizontal é uma ilusão, Jun continua olhando de cima para baixo.  Nesta foto, as pernas da fotógrafa aparecem em um paredão de pedras no Japão 

Uma fotógrafa sul coreana criou um projeto inusitado para capturar ângulos aterrorizantes.  Ela busca mostrar, nas alturas, a vista e o tamanho dos lugares famosos do mundo. Os cliques, que são de acelerar o coração, são pensados em lugares desafiantes e a fotógrafa Jun Ahn aparece em todas elas  Nesta foto, Jun faz os prédios de Seul parecerem brinquedos diante das suas pernas balançantes 

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