A argentina Edith Casas, de 22 anos, se casou nesta
quinta-feira (14) com Víctor Cingolani, o homem condenado a 13 anos de prisão pelo
assassinato de sua irmã gêmea em 2010. A informação foi confirmada hoje pela
imprensa argentina, como os jornais La Nación e Clarín.
Cingolani chegou algemado ao cartório de Pico Truncado (1.500
km ao sul de Buenos Aires) e levou pedradas e ovos ao entrar no local. Confira
a história nas imagens a seguir
Reprodução/lanacion.com.ar
Cingolani (foto) está preso na penitenciária de Pico Truncado após
ser condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato, em 2010, de Johana Casas,
irmã gêmea de sua atual mulher. Além dele, Marcos Díaz, que vivia com
Johana na época do crime, também foi preso e aguarda seu julgamento, marcado para o próximo
mês de maio
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Após o corpo de Johana ser encontrado, a polícia local
prendeu Cingolani e Díaz como suspeitos. Edith (foto) compareceu a todas as audiências
durante o julgamento de Cingolani, que recebeu seu veredicto em agosto de 2012.
Desde então, os dois começaram um relacionamento que causou
polêmica na Argentina e chamou atenção da imprensa internacional
Reprodução/lanacion.com.ar
O casamento estava previsto inicialmente para o dia 21 de
dezembro passado, mas a mãe de Edith, Marcelina Orellana, entrou com um recurso na
Justiça para que fosse determinado se sua filha estava em condições
psicológicas para se casar
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A juíza Gabriela Zapata foi quem determinou, no dia 23 de
janeiro, que Edith não apresentava transtornos psicológicos ou mentais que a impedissem
de se casar. Dessa forma, a cerimônia foi marcada para esta quinta-feira
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O casamento ocorreu no Dia de San Valentín, que marca o Dia
dos Namorados em vários países, como a Argentina. De acordo com o La Nación, Edith
e Cingolani se casaram no cartório de Pico Truncado em uma cerimônia privada
por volta das 14h (hora local, 15h em Brasília)
Reprodução/lanacion.com.ar
Cingolani, que recebeu autorização da Justiça para deixar a
penitenciária, chegou algemado ao cartório e acompanhado por policiais. De
acordo com o La Nación, ao chegar ao local, um grupo de pessoas começou a
gritar “assassino” para o noivo, lançando pedras e ovos. A polícia então
interveio e pôs fim à confusão
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O acusado afirmou à Radio Diez que é inocente e disse
confiar que, "apesar de terem me condenado, vou sair".
— Tenho fé porque as
provas são totalmente falsas
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"Para mim as duas morreram. Johana está com Deus e
Edith, com o diabo", desabafou Valentín Casas, pai das gêmeas, para quem
Cingolani "é o verdadeiro assassino da minha filha, um psicopata"