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Fascistas na América: esconderijo de nazistas é descoberto no meio da selva na Argentina

Local foi construídos para receber criminosos de guerra, que queriam vida tranquila na América

Internacional|Do R7

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Estudiosos da Universidade de Buenos Aires descobriram um esconderijo nazista, construído em uma trilha no meio da floresta, para abrigar criminosos de guerra que fugiram para a Argentina, durante e depois da Segunda Guerra Mundial. Pilhas de moedas e restos de porcelana também foram encontrados no interior do local
Para os arqueólogos, o esconderijo, localizado no parque Teyu Cuare, região de Misiones, norte do país, foi construído ainda durante o grande conflito mundial, com seus idealizadores já antevendo uma derrota alemã 
Símbolos nazistas ainda são vistos rabiscados nas tenebrosas paredes das construções. Os nazistas tinham um projeto secreto de construir abrigos para os principais líderes, em caso de derrota na Segunda Guerra, e viam a América do Sul como um continente ideal
A relação de países da América do Sul com os nazistas que fugiram em massa após a Segunda Guerra Mundial vem de longa data. E é incomum, diante de todas as portas que se fecharam para eles em várias partes do mundo. Nazistas fugiram para a Argentina, Paraguai, Brasil, Uruguai, Chile e Bolívia
Mas para a elite do Terceiro Reich, a Argentina ficou marcada como um refúgio privilegiado. O médico Josef Mengele, que atuou em Auschwitz, e um dos organizadores do Holocausto, Adolf Eichmann, viveram para lá após o colapso nazista em 1945 Sobreviventes e líderes de mais de 40 países lembram libertação do campo de Auschwitz
O líder dos trabalhos de pesquisa, Daniel Schavelzon, da Universidade de Buenos Aires, no entanto, desfez o mito de que o braço direito de Hitler, Martin Bormann, era um dono de uma casa na selva, segundo a afirmação de moradores locais — Isso é um mito urbano    
Objeto de porcelana Meissen encontrado nos edifícios está sendo enviado para Buenos Aires para uma análise mais aprofundada. Segundo Schavelzon, a obsessão nazista era escapar a qualquer custo de punições, indo a lugares remotos
— Aparentemente, no meio da Segunda Guerra Mundial, os nazistas tinham um projeto secreto de construir abrigos para os principais líderes em locais inacessíveis, no caso de derrota, como no meio de desertos, nas montanhas, em um penhasco ou no meio da selva, como este
A louça ainda carrega o selo 'Made in Germany'. Pelo menos 180 criminosos de guerra nazistas sabidamente encontraram refúgio na Argentina, nos anos que se seguiram à guerra. Eichmann foi capturado por Israel e julgado em Jerusalém, onde recebeu pena de morte - a primeira e única sentença deste tipo para presos no país
Eichmann era responsável por juntar milhões de vítimas judias a bordo de trens para levá-los para campos de extermínio na Polônia ocupada pelos nazistas. Ele foi encontrado vivendo em um subúrbio de Buenos Aires e sequestrado por soldados do Mossad israelense em 1961. Levado a julgamento em Israel por crimes de guerra, foi enforcado em maio do ano seguinte
Também moedas que ostentam a insígnia nazista e datadas de 1938 foram encontradas no meio dos escombros. Apesar de toda a infraestrutura montada e de diversas visitas, os pesquisadores acreditam que os nazistas não usaram efetivamente este esconderijo, mas tinham fortes ligações com o local
A chegada à Argentina era o alívio para eles. Já haviam contrabandeado ouro e dinheiro suficientes para viver com conforto, sem serem incomodados em cidades distantes ou em ranchos em regiões como os Pampas. Segundo, não há dúvidas de que o local foi feito para esconder nazistas
— Não parece haver nenhuma outra explicação, exceto que estas estruturas foram feitas para servir de esconderijo para nazistas, porque teria sido caro para alguém construí-los em um lugar tão inacessível
Em 2012 arquivos secretos revelaram pela primeira vez que 9 mil criminosos de guerra nazistas, incluindo croatas, ucranianos, russos e outros europeus, fugiram para a América do Sul, depois da Segunda Guerra Mundial. Depois de receber as denúncias, promotores alemães tiveram acesso aos arquivos secretos no Brasil e no Chile, que confirmaram o verdadeiro número de imigrantes do Terceiro Reich
A maioria, talvez até 5 mil, foi para a Argentina; entre 1,5 e 2 mil provavelmente foram para o Brasil; em torno de 500 a 1 mil para o Chile; e o resto para o Paraguai e Uruguai
Não estão incluídas outras centenas que fugiram para ter segurança nos regimes de direita no Oriente Médio. Estimativas anteriores quanto ao número de nazistas que fugiram para a América do Sul têm variado 5 mil a 300 mil

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Estudiosos da Universidade de Buenos Aires descobriram um esconderijo nazista, construído em uma trilha no meio da floresta, para abrigar criminosos de guerra que fugiram para a Argentina, durante e depois da Segunda Guerra Mundial. Pilhas de moedas e restos de porcelana também foram encontrados no interior do local
Para os arqueólogos, o esconderijo, localizado no parque Teyu Cuare, região de Misiones, norte do país, foi construído ainda durante o grande conflito mundial, com seus idealizadores já antevendo uma derrota alemã 
Símbolos nazistas ainda são vistos rabiscados nas tenebrosas paredes das construções. Os nazistas tinham um projeto secreto de construir abrigos para os principais líderes, em caso de derrota na Segunda Guerra, e viam a América do Sul como um continente ideal
A relação de países da América do Sul com os nazistas que fugiram em massa após a Segunda Guerra Mundial vem de longa data. E é incomum, diante de todas as portas que se fecharam para eles em várias partes do mundo. Nazistas fugiram para a Argentina, Paraguai, Brasil, Uruguai, Chile e Bolívia
Mas para a elite do Terceiro Reich, a Argentina ficou marcada como um refúgio privilegiado. O médico Josef Mengele, que atuou em Auschwitz, e um dos organizadores do Holocausto, Adolf Eichmann, viveram para lá após o colapso nazista em 1945 Sobreviventes e líderes de mais de 40 países lembram libertação do campo de Auschwitz
O líder dos trabalhos de pesquisa, Daniel Schavelzon, da Universidade de Buenos Aires, no entanto, desfez o mito de que o braço direito de Hitler, Martin Bormann, era um dono de uma casa na selva, segundo a afirmação de moradores locais — Isso é um mito urbano    
Objeto de porcelana Meissen encontrado nos edifícios está sendo enviado para Buenos Aires para uma análise mais aprofundada. Segundo Schavelzon, a obsessão nazista era escapar a qualquer custo de punições, indo a lugares remotos
— Aparentemente, no meio da Segunda Guerra Mundial, os nazistas tinham um projeto secreto de construir abrigos para os principais líderes em locais inacessíveis, no caso de derrota, como no meio de desertos, nas montanhas, em um penhasco ou no meio da selva, como este
A louça ainda carrega o selo 'Made in Germany'. Pelo menos 180 criminosos de guerra nazistas sabidamente encontraram refúgio na Argentina, nos anos que se seguiram à guerra. Eichmann foi capturado por Israel e julgado em Jerusalém, onde recebeu pena de morte - a primeira e única sentença deste tipo para presos no país
Eichmann era responsável por juntar milhões de vítimas judias a bordo de trens para levá-los para campos de extermínio na Polônia ocupada pelos nazistas. Ele foi encontrado vivendo em um subúrbio de Buenos Aires e sequestrado por soldados do Mossad israelense em 1961. Levado a julgamento em Israel por crimes de guerra, foi enforcado em maio do ano seguinte
Também moedas que ostentam a insígnia nazista e datadas de 1938 foram encontradas no meio dos escombros. Apesar de toda a infraestrutura montada e de diversas visitas, os pesquisadores acreditam que os nazistas não usaram efetivamente este esconderijo, mas tinham fortes ligações com o local
A chegada à Argentina era o alívio para eles. Já haviam contrabandeado ouro e dinheiro suficientes para viver com conforto, sem serem incomodados em cidades distantes ou em ranchos em regiões como os Pampas. Segundo, não há dúvidas de que o local foi feito para esconder nazistas
— Não parece haver nenhuma outra explicação, exceto que estas estruturas foram feitas para servir de esconderijo para nazistas, porque teria sido caro para alguém construí-los em um lugar tão inacessível
Em 2012 arquivos secretos revelaram pela primeira vez que 9 mil criminosos de guerra nazistas, incluindo croatas, ucranianos, russos e outros europeus, fugiram para a América do Sul, depois da Segunda Guerra Mundial. Depois de receber as denúncias, promotores alemães tiveram acesso aos arquivos secretos no Brasil e no Chile, que confirmaram o verdadeiro número de imigrantes do Terceiro Reich
A maioria, talvez até 5 mil, foi para a Argentina; entre 1,5 e 2 mil provavelmente foram para o Brasil; em torno de 500 a 1 mil para o Chile; e o resto para o Paraguai e Uruguai
Não estão incluídas outras centenas que fugiram para ter segurança nos regimes de direita no Oriente Médio. Estimativas anteriores quanto ao número de nazistas que fugiram para a América do Sul têm variado 5 mil a 300 mil

Estudiosos da Universidade de Buenos Aires descobriram um esconderijo nazista, construído em uma trilha no meio da floresta, para abrigar criminosos de guerra que fugiram para a Argentina, durante e depois da Segunda Guerra Mundial. Pilhas de moedas e restos de porcelana também foram encontrados no interior do local

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