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Fotógrafa revela prática cultural de marcar o rosto com cicatrizes em Burkina Faso

Hââbrè, costume quase desaparecido, marca passagem para a vida adulta e é padrão de beleza

Internacional|Do R7

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Uma prática cultural de Burkina Faso, país localizado na África, que consiste em marcar permanentemente o rosto com cicatrizes, está desaparecendo aos poucos devido às mudanças trazidas pela modernidade. A seguir veja a série de fotos realizada pela fotógrafa Joana Choumali 
O hââbrè é tanto um costume antigo de passagem para a vida adulta quanto uma marca de beleza e indicador da herança cultural de uma tribo
A tradução do hââbrè pode ser feita como “escrevendo” ou “escarificação”
A prática de marcar a pele é comum em África (especialmente na África Ocidental), seja com tatuagens ou, neste caso, com o corte da pele, para que a cicatriz deixe marcas eternas
Como a prática se torna cada vez mais rara, Joana decidiu criar um dos únicos registros digitais contemporâneos de escarificação
Esta prática está desaparecendo devido à pressão das autoridades religiosas e estatais, práticas urbanas e a introdução de roupas em tribos
Em muitas aldeias, as pessoas só o mais velhos usam escarificações
"Cicatrizes étnicas são formas de cultura e arte que os povos africanos se desenvolveram", afirma Joana
"Em quase todos os 60 grupos étnicos em Burkina Faso, encontramos este valor cultural que aparece como um cartão de identidade, mas também como uma obra de arte com seus significados e valores estéticos", disse a fotógrafa
A fotógrafa Joana Choumali, autora das fotos, tem nacionalidade da Costa do Marfim

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Uma prática cultural de Burkina Faso, país localizado na África, que consiste em marcar permanentemente o rosto com cicatrizes, está desaparecendo aos poucos devido às mudanças trazidas pela modernidade. A seguir veja a série de fotos realizada pela fotógrafa Joana Choumali 
O hââbrè é tanto um costume antigo de passagem para a vida adulta quanto uma marca de beleza e indicador da herança cultural de uma tribo
A tradução do hââbrè pode ser feita como “escrevendo” ou “escarificação”
A prática de marcar a pele é comum em África (especialmente na África Ocidental), seja com tatuagens ou, neste caso, com o corte da pele, para que a cicatriz deixe marcas eternas
Como a prática se torna cada vez mais rara, Joana decidiu criar um dos únicos registros digitais contemporâneos de escarificação
Esta prática está desaparecendo devido à pressão das autoridades religiosas e estatais, práticas urbanas e a introdução de roupas em tribos
Em muitas aldeias, as pessoas só o mais velhos usam escarificações
"Cicatrizes étnicas são formas de cultura e arte que os povos africanos se desenvolveram", afirma Joana
"Em quase todos os 60 grupos étnicos em Burkina Faso, encontramos este valor cultural que aparece como um cartão de identidade, mas também como uma obra de arte com seus significados e valores estéticos", disse a fotógrafa
A fotógrafa Joana Choumali, autora das fotos, tem nacionalidade da Costa do Marfim

Uma prática cultural de Burkina Faso, país localizado na África, que consiste em marcar permanentemente o rosto com cicatrizes, está desaparecendo aos poucos devido às mudanças trazidas pela modernidade. A seguir veja a série de fotos realizada pela fotógrafa Joana Choumali 

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