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O primeiro-ministro da Inglaterra, David Cameron, admitiu nesta terça (3), em tom indignado, a existência de uma gangue, predominantemente asiática, que foi desmantelada após realizar, por 15 anos, estupros em "escala industrial", sem ser incomodada pela polícia. As informações são do jornal Daily Mail
Escândalo: apresentador pedófilo tinha celebridades como cúmplices
Condenado à morte por estupro coletivo na Índia culpa mulher por crime
Reprodução/Daily Mail
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Elas foram capturadas, escravizadas e obrigadas a se
prostituir: cinco dos criminosos são paquistaneses e dois vieram do norte da
África. Um relatório divulgado nesta semana informa que 373 meninas, a maioria
com menos de 11 anos de idade, foram vítimas da gangue
Reprodução/Daily Mail
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Os homens foram capturados e atuavam, basicamente, a
partir da região de Oxfordshire, um condado no centro da Inglaterra
Reprodução/Facebook
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O relatório que os incriminou afirma que as meninas
estavam em um inferno do qual não poderiam se livrar e, muitas vezes, não
contaram com a ajuda de autoridades policiais, que as acusaram de terem
"feito más escolhas"
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As meninas, inocentes e desprotegidas, eram abordadas com presentes e depois viam-se obrigadas a ingerir álcool e drogas, como cocaína e crack, tornando-se dependentes das substâncias e dos homens que abusavam sexualmente delas
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De Oxfordshire, muitas eram vendidas para outros locais do
país. Nesta terça (3), o comissário policial Anthony Stansfeld afirmou que
os abusos devem ter sido motivados por crime de ódio racial
Reprodução/Daily Mail
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Entre as atrocidades cometidas, os criminosos torturaram as meninas com cutelos (para cortar ossos), tacos de beisebol e serviam como brinquedos sexuais para os homens que também as mordiam, arranhavam, sufocavam, marcavam suas peles e até mesmo urinavam sobre elas
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As acusações se basearam em provas distintas. Um dos presos, Zeeshan Ahmed, 28, foi preso por sete anos por duas acusações de atividade sexual com uma criança. Muitas queixas à polícia, tanto das meninas quanto de parentes, foram desacreditadas
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Akhtar Dogar pegou uma pena de prisão perpétua. Seis
meninas que estavam sendo abusadas foram dadas como desaparecidas por 500 vezes
em cinco anos, sem que as autoridades tomassem atitudes
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A mesma dada para o seu irmão Anjum Dogar. Ambos ficarão no mínimo 17 anos no presídio Old Bailey devido às atrocidades cometidas. Um pai de uma vítima contou que os torturadores ameaçaram matá-lo e decapitar o bebê da filha dele
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Kamar Jamil, de 27 anos, foi condenado à prisão perpétua.
O prazo mínimo que ele permanecerá encarcerado é de 12 anos. O negócio rendia
dinheiro: as meninas eram indicadas para homens que vinham de outras cidades e
pagavam R$ 446,00 para um período de sexo
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Sete anos de prisão foi a pena imposta a Assad Hussain, de
32 anos. A rede mafiosa também transportava suas meninas escravas sexuais
para Londres e Bournemouth para serem abusadas
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Bassam Karrar, de 34 anos, foi condenado também à prisão
perpétua, com permanência mínima de 15 anos. Um dos pontos ressaltados pelas
investigações é o fato de as meninas serem brancas, o que mostra para eles que
o crime teve motivação racial
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Mohammed Karrar irmão de Bassam, de 38 anos, teve condenação de, no mínimo, 20 anos, com base
em prisão perpétua. Uma das vítimas chegou ensanguentada em uma delegacia e foi
tratada como um incômodo. Outro policial demitido, desconfiando da jovem de 13
anos, disse que ela parecia ter 16
Reprodução/Daily Mail
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O primeiro-ministro David Cameron disse que, a partir destes
casos, haverá uma mudança na legislação do país. E ressaltou.
— A coisa mais importante, além de todas as mudanças políticas e legais, é uma
grande mudança na cultura. Precisamos dizer em alto e bom som: o abuso de
crianças menores de 16 anos de idade está errado, não é consentido, não é uma
relação normal, é errado, e nós temos que ser intolerantes com isso e não
deixar pra lá, como aconteceu em muitos casos no passado
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Situação como essa já aconteceu nas cidades de Roterdã e Rochdale. Jim Leivers, diretor do Conselho para Infância, Educação e Família de Oxfordshire admitiu que o conselho "cometeu muitos erros e perdeu muitas oportunidades para interromper o abuso
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A chefe de polícia, Sara Thornton, pediu desculpas às vítimas e às suas famílias pelos erros da polícia que impediram de identificar as atrocidades mais cedo
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