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A eleição presidencial da maior potência do mundo entra nesta semana em sua fase decisiva. A partir desta segunda-feira (25), iniciará a Convenção Nacional do partido democrata na Filadélfia que deve confirmar a candidatura de Hillary Clinton para a Casa Branca. A candidata terá pela frente a difícil tarefa de convencer o eleitorado a votar na primeira mulher para a presidência do país
Reuters
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A confirmação de Theresa May como primeira ministra do Reino Unido deixou claro que o mito do "sexo frágil" está enfraquecido, já que ela foi escolhida para uma das tarefas mais difíceis da atualidade: a operação do "Brexit".
Diante deste cenário perguntamos, será 2016 o ano das mulheres na política? Veja quais países já conseguiram derrubar essa barreira e têm representantes femininas à frente do governoReuters
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Angela Merkel, chanceler alemã
Considerada a personalidade de 2015 pela revista americana 'Time', a chanceler alemã Angela Merkel continua o seu reinado como a mulher mais poderosa do planeta durante 10 anos consecutivos, segundo o ranking da Revista Forbes. Ela foi eleita para o terceiro mandato de quatro anos à frente da economia mais crescente da Europa. Merkel lutou contra a recessão pela qual passava a maior parte do mundo, com pacotes de estímulo e subsídios do governo para empresas que tinham a intenção de cortar mão de obra e carga horária.
Angela lutou contra o Estado Islâmico se envolvendo diretamente em ações militares, enviando armas a combatentes curdos. É uma das principais mediadoras do acordo de paz entre Rússia e Ucrânia e foi responsável pela grande abertura da Alemanha no acolhimento de refugiadosForbes
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Elizabeth 2ª, rainha do Reino Unido
A rainha do Reino Unido, que ocupa o trono desde 1953, também lidera outros quinze Estados independentes. Ela assumiu o trono em 6 de fevereiro, com 27 anos de idade, quando seu pai, o rei Charles 6º, morreu. Hoje, Elizabeth II é símbolo cultural dos países e está estampada nos mais diversos produtos comercializadosWPA Pool / Getty Images
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Michelle Bachelet, presidente do Chile
À frente do país sulamericano, Michelle Bachelet comemorou seu 10º aniversário como a primeira mulher a ocupar o cargo, em 2015. Ela foi eleita em 2006, e depois reeleita em 2014. Michelle era diretora-executiva da ONU Mulheres e luta pelo direito feminino tanto no país quanto no exterior. Em fevereiro, a presidente assinou o Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento das Mulheres para a chamada ‘ação para fechar a brecha da desigualdade’. Depois que Michelle foi eleita, no ano passado, prometeu promulgar 50 reformas em seus primeiros 100 dias, incluindo uma grande reformulação no ensino e na Constituição; ela já realizou 92% das mudanças nesse meio tempoForbes
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Park Geun-hye, presidente da Coreia do Sul
Apesar da rede de escândalos na qual está envolvida — relacionados à corrupção e a casos de suborno — Park é responsável pela 14ª maior economia do mundo. Mesmo com índices de aprovação tão baixos quanto a trajetória da economia do país asiático, a presidente assinou recentemente um acordo de livre comércio entre Coreia do Sul e Canadá, e um tratado de cooperação ambiental com a China e o JapãoForbes
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Margaret Thatcher, ex-primeira ministra do Reino Unido
Até a posse de Theresa May, a Dama de Ferro — como era conhecida Margaret Thatcher — tinha sido a única mulher a assumir o cargo mais importante do Reino Unido. Responsável pela implementação de políticas polêmicas como a privatização de estatais e diminuir o poder dos sindicatos britânicos, ela foi premiê de 1979 a 1990 — por três mandatos consecutivos. Ela morreu em decorrência de um derrame, em 2013Kirsty Wigglesworth/AP Photo
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Indira Gandhi, ex-primeira ministra da Índia
Indira Gandhi foi a primeira mulher a ocupar o cargo no país. Ela assumiu em 1966 e ficou no poder até 1977, por dois mandatos. Apesar da pouquíssima voz que as mulheres possuíam na época, ela tinha uma grande ambição política, e se tornou uma grande líder, conhecida por suas ações pensadas e estratégicasReprodução/IndiaNews
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Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina
A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, governou o país de 2007 a 2015. Anteriormente, foi senadora pelas províncias de Santa Cruz e Buenos Aires, além de primeira-dama — ela é viúva do ex-presidente Nestor Kirchner. Cristina foi a primeira mulher a ser eleita por voto direto no país. Foi reeleita em 2011, até que a economia argentina começou a afundar. Seu partido perdeu as eleições de 2015 para o conservador Mauricio Macri, dando fim aos 13 anos de kirchnerismoJosé Cruz/Agênica Brasil
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Dilma Rousseff, presidente afastada do Brasil
Eleita em 2010 e reeleita em 2014, Dilma Rousseff sofreu um processo de impeachment que a acusa de ter realizado pedaladas fiscais — medidas que deixaram as contas do país no vermelho. Com altas taxas de inflação e um índice de desemprego beirando os 10%, Dilma foi substituída pelo vice-presidente Michel Temer, que está à frente do País desde maio. As denúncias de corrupção que envolvem seu partido, o PT (Partido dos Trabalhadores)fizeram com que sua taxa de popularidade fosse a menor desde o governo de Fernando Collor, que também sofreu impeachment, no ano de 1992Rovena Rosa/09.06.2016/Agência Brasil