No
início do século 20, as geleiras do Ártico eram as maravilhas mais misteriosas
e desconhecidas da natureza. De lá para cá, mais de cem anos se passaram e os paredões se gelo se tornaram uma
das amostras mais claras dos efeitos das mudanças climáticas
Reprodução/Norwegian Polar Institute
O fotojornalista sueco Christian Åslund, que trabalha com o
Greenpeace, reuniu fotos antigas das geleiras em Svalbard, na Noruega, e as
justapôs a imagens dos mesmos locais, mas tiradas em 2002
Reprodução/Norwegian Polar Institute
As imagens, que pertencem ao Instituto Polar Norueguês, mostram que a quantidade de
gelo diminuiu muito com o passar dos anos
Reprodução/Norwegian Polar Institute
Åslund está usando as fotografias para promover a campanha #MyClimateAction,
da National Geographic, que incentiva a discussão sobre as mudanças climáticas
e protesta contra a atuação de empresas petrolíferas norueguesas no Ártico
Reprodução/Norwegian Polar Institute
Mudanças naturais no clima do Ártico causaram até metade da perda de precipitação de gelo marinho no entorno do Polo Norte nas últimas décadas, e o restante foi provocado pelo aquecimento global causado pelo homem
Reprodução/Norwegian Polar Institute
O estudo indica que um oceano Ártico totalmente sem gelo, que alguns temem estar a poucos anos de distância --em um dos sinais mais marcantes do aquecimento global provocado pelo homem--, pode ser adiado se a natureza voltar a um estado mais frio
Reprodução/Norwegian Polar Institute
O estudo, que separa a ação do homem de influências naturais na circulação atmosférica do Ártico, afirma que o aquecimento natural de décadas no clima do Ártico pode ter relação com mudanças tão distantes como no oceano Pacífico.
Mas, no longo prazo, o acúmulo de gases do efeito estufa pela ação do homem pode se tornar um fator mais preponderante