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Jovem ativista posta foto momentos antes de ser morta em ataque do Estado Islâmico

Ezgi Saadet, de 20 anos, viajava em prol da paz e foi morta na Turquia ao lado de amigos

Internacional|mbdsantos

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Era para ser a foto da esperança, mas ficou como um símbolo da tragédia que abalou a Turquia na última segunda-feira (20). A ativista Ezgi Saadet, 20 anos, postou esta foto no Instagram ao lado de amigos em um ônibus a caminho da cidade turca de Suruc, no sul do país, onde pouco depois ela seria morta, junto com outras 31 pessoas, em um ataque suicida do EI (Estado Islâmico)
Essa foto também tomou conta das redes sociais, mostrando Ezgi (à esquerda), ao lado de duas amigas, em ato em prol da vida
Enquanto os jovens almoçavam, em um centro cultural, um homem-bomba matou dezenas de estudantes, como mostra a imagem ao lado, retratando esse momento horrível 
Um homem luta para salvar os feridos no ataque, reivindicado pelo Estado Islâmico, que recentemente perdeu espaço para forças curdas, inclusive deixando de dominar a cidade de Kobane
Ezgi e os jovens ativistas estavam na região justamente para promoverem a reconstrução de Kobane, trabalhando pela união e conscientização da população
A maioria do grupo pacífico era composta por estudantes filiados à Federação das Associações de Juventude Socialista. Em meio ao caos e à perversidade, eles ainda acreditavam em um mundo melhor
As imagens causaram comoção nas redes sociais. Uma página do Facebook foi aberta apenas para homenagear Ezgi e em pouco tempo já tinha cerca de 3 mil curtidas
Um usuário do Twitter, Maderşahî Barajyıkan, disse que essa fotos não é de Suruc, já que, segundo ele, foram tiradas por ele em outra cidade. Mas isso é o que menos importa já que relatos sugerem que a maioria dos jovens morreu na explosão. A segunda, da direita para a esquerda, teria sobrevivido
Esse selfie do grupo, aparentemente, foi tirado em manifestação que juntou uma multidão que comemorava os 80 lugares conquistados pelo partido pró-curdo, o secularista HDP, nas eleições parlamentares da Turquia em junho
Um parente da vítima chora debruçado em uma pedra de construção, durante o funeral
O caixão com o corpo de uma das vítimas é carregado, enquanto parentes e amigos protestam, carregando a bandeira do grupo curdo YPG, que luta contra a opressão do Estado Islâmico e tem obtido vitórias
Foi assim que eles conquistaram a cidade iraquiana de Ramadi, próxima da capital Bagdá, em maio
A ação brutal causou revolta em todo o país. Na capital, Istambul, manifestantes saíram às ruas para se manifestar contra a política do governo turco em relação ao conflito na Síria
A polícia dispersou a multidão, usando gás lacrimogêneo. A acusação dos manifestantes era de que, no passado, o governo deu um apoio informal ao Estado Islâmico no conflito sírio, algo que foi negado pelo primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu 
Autoridades turcas confirmaram que o autor do atentado foi um homem turco de 20 anos de idade, cujo nome tem as iniciais S.A.A, da cidade de Adiyamán, que há seis meses deixou sua família para se juntar ao Estado Islâmico 
Política à parte, Ezgi também tinha 20 anos e um sorriso iluminado: mais intenso do que o clarão das bombas, que não ouve o estrondo do terror, eterno e inabalável. Vindo de um lugar lá de seu interior, que se chama paraíso

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Era para ser a foto da esperança, mas ficou como um símbolo da tragédia que abalou a Turquia na última segunda-feira (20). A ativista Ezgi Saadet, 20 anos, postou esta foto no Instagram ao lado de amigos em um ônibus a caminho da cidade turca de Suruc, no sul do país, onde pouco depois ela seria morta, junto com outras 31 pessoas, em um ataque suicida do EI (Estado Islâmico)
Essa foto também tomou conta das redes sociais, mostrando Ezgi (à esquerda), ao lado de duas amigas, em ato em prol da vida
Enquanto os jovens almoçavam, em um centro cultural, um homem-bomba matou dezenas de estudantes, como mostra a imagem ao lado, retratando esse momento horrível 
Um homem luta para salvar os feridos no ataque, reivindicado pelo Estado Islâmico, que recentemente perdeu espaço para forças curdas, inclusive deixando de dominar a cidade de Kobane
Ezgi e os jovens ativistas estavam na região justamente para promoverem a reconstrução de Kobane, trabalhando pela união e conscientização da população
A maioria do grupo pacífico era composta por estudantes filiados à Federação das Associações de Juventude Socialista. Em meio ao caos e à perversidade, eles ainda acreditavam em um mundo melhor
As imagens causaram comoção nas redes sociais. Uma página do Facebook foi aberta apenas para homenagear Ezgi e em pouco tempo já tinha cerca de 3 mil curtidas
Um usuário do Twitter, Maderşahî Barajyıkan, disse que essa fotos não é de Suruc, já que, segundo ele, foram tiradas por ele em outra cidade. Mas isso é o que menos importa já que relatos sugerem que a maioria dos jovens morreu na explosão. A segunda, da direita para a esquerda, teria sobrevivido
Esse selfie do grupo, aparentemente, foi tirado em manifestação que juntou uma multidão que comemorava os 80 lugares conquistados pelo partido pró-curdo, o secularista HDP, nas eleições parlamentares da Turquia em junho
Um parente da vítima chora debruçado em uma pedra de construção, durante o funeral
O caixão com o corpo de uma das vítimas é carregado, enquanto parentes e amigos protestam, carregando a bandeira do grupo curdo YPG, que luta contra a opressão do Estado Islâmico e tem obtido vitórias
Foi assim que eles conquistaram a cidade iraquiana de Ramadi, próxima da capital Bagdá, em maio
A ação brutal causou revolta em todo o país. Na capital, Istambul, manifestantes saíram às ruas para se manifestar contra a política do governo turco em relação ao conflito na Síria
A polícia dispersou a multidão, usando gás lacrimogêneo. A acusação dos manifestantes era de que, no passado, o governo deu um apoio informal ao Estado Islâmico no conflito sírio, algo que foi negado pelo primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu 
Autoridades turcas confirmaram que o autor do atentado foi um homem turco de 20 anos de idade, cujo nome tem as iniciais S.A.A, da cidade de Adiyamán, que há seis meses deixou sua família para se juntar ao Estado Islâmico 
Política à parte, Ezgi também tinha 20 anos e um sorriso iluminado: mais intenso do que o clarão das bombas, que não ouve o estrondo do terror, eterno e inabalável. Vindo de um lugar lá de seu interior, que se chama paraíso

Era para ser a foto da esperança, mas ficou como um símbolo da tragédia que abalou a Turquia na última segunda-feira (20). A ativista Ezgi Saadet, 20 anos, postou esta foto no Instagram ao lado de amigos em um ônibus a caminho da cidade turca de Suruc, no sul do país, onde pouco depois ela seria morta, junto com outras 31 pessoas, em um ataque suicida do EI (Estado Islâmico)

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