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Livro conta a batalha de heroínas do Irã pelos direitos das mulheres

Movimento feminista no país é vibrante, apesar das restrições, garante autora da obra, exilada

Internacional|Do R7

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Em geral, quando a repressão em um país é intensa, o nível de engajamento e criatividade da população é desafiado a permanecer em alta. Isso ocorreu no Brasil, nos tempos da ditadura militar (1964-1985) e se repete no Irã, país em que as mulheres sofrem enormes restrições
Enquanto se imagina que, no Irã, país que segue as leis islâmicas e sufocoa liberdades, as mulheres estão caladas e acuadas, a realidade é que o movimento feminista iraniano é vibrante, mesmo que discreto em sua atuação, para evitar retaliações
A opinião é da estudiosa Nina Ansary, que se impôs um exílio e resolveu mostrar para o mundo este lado. Ela escreveu um livro, Joia de Alá - a história não contada das mulheres do Irã, relatando algumas heroínas locais nos últimos tempos
Ao site World.Mic, que traz as informações, Nina disse que os meios de comunicação ocidental acabaram deturpando a imagem do Irã, com rótulos. E que, por causa disso, até ela foi deseducada sobre o tema Acordo entre Irã e potências ocidentais pode melhorar a economia do país
— Quando me aprofundei no movimento dos direitos das mulheres, percebi o quão pouco eu sabia. As mulheres que eu descobri são destemidas, altamente conscientes para não permitir que essas leis discriminatórias sejam obstáculos em suas vidas Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!
A relação de Nina tem os seguintes nomes: - Arezou Hakimimoghaddam - A atleta, de 20 anos, treinou durante seis para representar o país na natação das Olimpíadas de 2012. Mas o governo não permitiu que ela participasse de maiô e ela não desistiu. Mudou para canoagem/caiaque velocidade e ficou em sétimo lugar nos 200m K1
- Atena Farghadani - Em 2014, a ativista e cartunista desenhou uma imagem com parlamentares iranianos como macacos e cabras em resposta à decisão de proibir o controle da natalidade e limitar a contracepção. Depois ela publicou, em desenho, 12 Guardas Revolucionários a removendo de casa à força, vendando seus olhos e a levando para a prisão
Em junho último, o Tribunal Revolucionário de Teerã a condenou a mais de 12 anos de prisão. Ela foi acusada de "propaganda contra o sistema" e por insultar membros do parlamento, segundo a Anistia Internacional. Depois, como perseguição por sua coragem, foi acusada de relação de adultério
- Masih Alinejad - É mais um exemplo que teve de lidar com uma campanha de difamação do governo. Exilada por conta própria, desde 2009, para sua proteção, ela lançou campanha em 2014 com imagens de mulheres que não vestiam o hijab obrigatório. Recebeu vários prêmios internacionais e continua em sua luta
- Ghoncheh Ghavami - Aos 26 anos, foi condenada em 2014 a um ano de prisão acusada de disseminar propaganda contra o Estado. Ela simplesmente assistiu à partida de vôlei de homens em Teerã. Ela cumpriu cinco meses, pagando cerca de R$ 95 mil em fiança, mas está impedida de sair do país, apesar da pressão internacional sobre o governo
- Shahla Sherkat - Ela, como jornalista ativa, fundou a revista de mulheres "Zanan", insatisfeita com a cobertura do jornalismo tradicional. Foi o primeiro jornal independente a se concentrar em questões femininas após a Revolução Iraniana de 1979. Premiada, viu o projeto ser fechado pelo ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad . Tentou nova publicação, no governo de Hassan Hohani, com nome modificado, mas em setembro de 2014 a revista foi fechada

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Em geral, quando a repressão em um país é intensa, o nível de engajamento e criatividade da população é desafiado a permanecer em alta. Isso ocorreu no Brasil, nos tempos da ditadura militar (1964-1985) e se repete no Irã, país em que as mulheres sofrem enormes restrições
Enquanto se imagina que, no Irã, país que segue as leis islâmicas e sufocoa liberdades, as mulheres estão caladas e acuadas, a realidade é que o movimento feminista iraniano é vibrante, mesmo que discreto em sua atuação, para evitar retaliações
A opinião é da estudiosa Nina Ansary, que se impôs um exílio e resolveu mostrar para o mundo este lado. Ela escreveu um livro, Joia de Alá - a história não contada das mulheres do Irã, relatando algumas heroínas locais nos últimos tempos
Ao site World.Mic, que traz as informações, Nina disse que os meios de comunicação ocidental acabaram deturpando a imagem do Irã, com rótulos. E que, por causa disso, até ela foi deseducada sobre o tema Acordo entre Irã e potências ocidentais pode melhorar a economia do país
— Quando me aprofundei no movimento dos direitos das mulheres, percebi o quão pouco eu sabia. As mulheres que eu descobri são destemidas, altamente conscientes para não permitir que essas leis discriminatórias sejam obstáculos em suas vidas Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!
A relação de Nina tem os seguintes nomes: - Arezou Hakimimoghaddam - A atleta, de 20 anos, treinou durante seis para representar o país na natação das Olimpíadas de 2012. Mas o governo não permitiu que ela participasse de maiô e ela não desistiu. Mudou para canoagem/caiaque velocidade e ficou em sétimo lugar nos 200m K1
- Atena Farghadani - Em 2014, a ativista e cartunista desenhou uma imagem com parlamentares iranianos como macacos e cabras em resposta à decisão de proibir o controle da natalidade e limitar a contracepção. Depois ela publicou, em desenho, 12 Guardas Revolucionários a removendo de casa à força, vendando seus olhos e a levando para a prisão
Em junho último, o Tribunal Revolucionário de Teerã a condenou a mais de 12 anos de prisão. Ela foi acusada de "propaganda contra o sistema" e por insultar membros do parlamento, segundo a Anistia Internacional. Depois, como perseguição por sua coragem, foi acusada de relação de adultério
- Masih Alinejad - É mais um exemplo que teve de lidar com uma campanha de difamação do governo. Exilada por conta própria, desde 2009, para sua proteção, ela lançou campanha em 2014 com imagens de mulheres que não vestiam o hijab obrigatório. Recebeu vários prêmios internacionais e continua em sua luta
- Ghoncheh Ghavami - Aos 26 anos, foi condenada em 2014 a um ano de prisão acusada de disseminar propaganda contra o Estado. Ela simplesmente assistiu à partida de vôlei de homens em Teerã. Ela cumpriu cinco meses, pagando cerca de R$ 95 mil em fiança, mas está impedida de sair do país, apesar da pressão internacional sobre o governo
- Shahla Sherkat - Ela, como jornalista ativa, fundou a revista de mulheres "Zanan", insatisfeita com a cobertura do jornalismo tradicional. Foi o primeiro jornal independente a se concentrar em questões femininas após a Revolução Iraniana de 1979. Premiada, viu o projeto ser fechado pelo ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad . Tentou nova publicação, no governo de Hassan Hohani, com nome modificado, mas em setembro de 2014 a revista foi fechada

Em geral, quando a repressão em um país é intensa, o nível de engajamento e criatividade da população é desafiado a permanecer em alta. Isso ocorreu no Brasil, nos tempos da ditadura militar (1964-1985) e se repete no Irã, país em que as mulheres sofrem enormes restrições

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