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Lutadores de sumô comem 8.000 calorias por dia e até trocam de nacionalidade em nome do esporte

Prática milenar no Japão mobiliza jovens da Mongólia e até do Brasil

Internacional|Do R7

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A cidade de Nagoya, no Japão, é um centro de treinamento para lutadores de sumô — esporte milenar cujo objetivo é derrubar o adversário de costas no chão ou jogá-lo para fora do ringue
Os lutadores são chamados de 'rikishi' e praticam em um prestigiado centro chamado Tomozuna durante três horas a cada manhã. Ali, o ringue é feito terra batida e coberto com areia
De acordo com a agência de notícia Reuters, o treino pesado e as tradições rígidas têm afastado jovens japoneses do esporte. O sumô tem sido dominado, desta forma, por lutadores estrangeiros — especialmente da Mongólia. Na foto, é possível ver o brasileiro Kaisei (à esquerda) se preparando junto do mongol Kyokutenho
Tomozuna Oyakata — conhecido nas lutas como Kyokutenho — relata o caminho difícil percorrido pelos lutadores estrangeiros para o reconhecimento no país — O idioma sempre foi a maior barreira. Quando me apresentaram ao esporte, em 1992, eu não entendia nada que me ensinavam, ou mesmo quando me parabenizavam.
Hoje, Kyokutenho fala japonês fluentemente e se casou com uma nativa. O lutador, inclusive, abriu mão da nacionalidade mongol para ser um legítimo cidadão japonês — um dos pré-requisitos para se tornar também mestre de sumô, ou 'oyakata'
Depois que o treino termina, às 10h30 da manhã, os lutadores se encontram com fãs, assinam autógrafos e posam para fotos. Em seguida, sentam-se para a primeira de suas duas refieções diárias
O almoço, preparado por lutadores iniciantes, é composto de pé de porco, sardinhas grilhadas, arroz cozido no vapor e o famoso 'chanko nabe' — espécie de cozido consumido por atletas do sumô, que devem ingerir 8 mil calorias diárias
Após a refeição, os lutadores dormem por algumas horas com máscaras que ajudam na respiração. Os estrangeiros não escapam das normas: "Usamos coques altos, quimonos e sandálias, e vivemos as regras da cultura japonesa e do sumô. É só por acaso que nascemos em um país diferente", conclui Tomozuna Oyakata

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A cidade de Nagoya, no Japão, é um centro de treinamento para lutadores de sumô — esporte milenar cujo objetivo é derrubar o adversário de costas no chão ou jogá-lo para fora do ringue
Os lutadores são chamados de 'rikishi' e praticam em um prestigiado centro chamado Tomozuna durante três horas a cada manhã. Ali, o ringue é feito terra batida e coberto com areia
De acordo com a agência de notícia Reuters, o treino pesado e as tradições rígidas têm afastado jovens japoneses do esporte. O sumô tem sido dominado, desta forma, por lutadores estrangeiros — especialmente da Mongólia. Na foto, é possível ver o brasileiro Kaisei (à esquerda) se preparando junto do mongol Kyokutenho
Tomozuna Oyakata — conhecido nas lutas como Kyokutenho — relata o caminho difícil percorrido pelos lutadores estrangeiros para o reconhecimento no país — O idioma sempre foi a maior barreira. Quando me apresentaram ao esporte, em 1992, eu não entendia nada que me ensinavam, ou mesmo quando me parabenizavam.
Hoje, Kyokutenho fala japonês fluentemente e se casou com uma nativa. O lutador, inclusive, abriu mão da nacionalidade mongol para ser um legítimo cidadão japonês — um dos pré-requisitos para se tornar também mestre de sumô, ou 'oyakata'
Depois que o treino termina, às 10h30 da manhã, os lutadores se encontram com fãs, assinam autógrafos e posam para fotos. Em seguida, sentam-se para a primeira de suas duas refieções diárias
O almoço, preparado por lutadores iniciantes, é composto de pé de porco, sardinhas grilhadas, arroz cozido no vapor e o famoso 'chanko nabe' — espécie de cozido consumido por atletas do sumô, que devem ingerir 8 mil calorias diárias
Após a refeição, os lutadores dormem por algumas horas com máscaras que ajudam na respiração. Os estrangeiros não escapam das normas: "Usamos coques altos, quimonos e sandálias, e vivemos as regras da cultura japonesa e do sumô. É só por acaso que nascemos em um país diferente", conclui Tomozuna Oyakata

A cidade de Nagoya, no Japão, é um centro de treinamento para lutadores de sumô — esporte milenar cujo objetivo é derrubar o adversário de costas no chão ou jogá-lo para fora do ringue

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