Mulheres
que sofreram ataques horríveis com ácido no Paquistão encontraram-se rejeitadas
pela sociedade e sofrem preconceito na hora de procurar um trabalho devido ao rosto desfigurado
Reprodução/Dailymail
De acordo com o
jornal Daily Mail, o cirurgião, Asim Shahmalak, de 53 anos, gastou em torno de 200 mil reais do seu
próprio dinheiro para realizar cirurgias reconstrutora em seis mulheres que foram
desfiguradas
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Shahmalak espera que melhorando a aparência dessas mulheres e levantando sua autoestima, elas conseguiram reconstruir suas
vidas. Parte do processo é implantar cabelo, cílios e sobrancelhas nas vítimas
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Uma
das mulheres que o cirurgião ajudou foi Kanwal Ashar, de 24 anos. Ela foi atacada por
um homem que ficou frustrado após ter seu pedido de casamento rejeitado
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Shahmalak conseguiu implantar na mulher duas novas sobrancelhas e
cílios em uma série de operações complexas realizadas ao longo de três dias.
— Ele mudou a minha vida
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O cirurgião deu um depoimento e se emocionou ao contar sobre a recuperação das mulheres atacadas.
—Eu chorei quando ouvi pela primeira vez o que tinha acontecido
com elas. Suas histórias são de partir o coração, são mulheres boas que foram marcadas para a vida. Foi incrivelmente comovente ver os sorrisos nos rostos dessas mulheres depois que eu realizei a cirurgia, elas haviam perdido a esperança de algum
dia conseguir ajuda. O Governo do Paquistão não faz nada por elas
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Asma Fayyaz, de 23 anos, ficou com cicatrizes horríveis no rosto depois de cair em uma panela com gordura fervente enquanto estava cozinhando
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Na foto acima, o dr. Shahmalak examina Asma após a realização da cirurgia de transplante de sobrancelha
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Mona Bhatti, de 42 anos, também ajudadas por Shahmalak decidiu implantar novas sobrancelhas após ser descriminada nas ruas por ter feito uma operação de mudança de sexo
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Ela foi evitada pela sociedade paquistanesa por sua escolha de querer ser mulher e foi cruelmente atacada com ácido sulfúrico durante uma caminhada nas ruas
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Dr
Shahmalak está feliz de conseguir ajudar todas essas mulheres e o primeiro passo é que o governo do Paquistão controle a venda de produtos perigosos como o ácido, que até é de fácil acesso para qualquer pessoa.
— Há
muito mais trabalho a fazer, mas estou feliz por conseguir fazer a diferença na vida dessas mulheres