Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Morte nem sempre é a pior sentença: veja as penas mais longas já decretadas na História

Estes criminosos foram condenados a milhares de anos de prisão em todo o mundo

Internacional|Do R7

Publicidade
A execução do Vampiro do Texas, Pablo Lucio Vasquez — que matou um garoto de 12 anos e bebeu seu sangue — foi uma das formas de fazer justiça encontrada pelos tribunais dos Estados Unidos. Antes de ser morto, Vasquez deixou um bilhete aos parentes de sua vítima: — Sua justiça está feita aqui
Por mais que a morte pareça a pior pena a se receber, há casos em que, talvez, os prisioneiros implorassem para que ela chegasse logo. As longas sentenças de prisão são outras formas rígidas de fazer justiça e, por mais que a maioria das pessoas acredite que os criminosos são soltos rapidamente, isso nem sempre acontece. O portal de notícias britânico The Independent listou as maiores sentenças de prisão já decretadas no mundo. Veja abaixo
Chamoy Thipyaso, Tailândia, condenada a 141.078 anos de prisão A sentença mais longa já decretada por um tribunal foi a recebida por Chamoy Thipyaso, da Tailândia, em 1989. Esposa de um oficial da força aérea sênior, Chamoy se envolveu em um esquema de pirâmide — modelo de negócio ilegal que recruta membros por meio de promessa de pagamentos ou serviços — que desfalcou em quase R$ 10 milhões (2 milhões de libras) um total de 16.231 pessoas.   A mulher não contava com o fato de algumas de suas vítimas serem membros da família real tailandesa, o que fez com que a pena decretada contra ela fosse gigantesca. Apesar desse azar, Chamoy acabou mais bem-sucedida do que esperava; isso porque, em 1989, a Justiça tailandesa decretou uma lei que determinava que o tempo máximo que um condenado poderia permanecer preso era por 20 anos. Por isso, a pena real da criminosa não foi cumprida
Otman el-Gnaoui, Espanha, condenado a 42.924 anos de reclusão Uma situação similar à de Chamoy ocorreu com o o terrorista Otman el-Gnaoui. Ele recebeu como sentença 42.924 anos de prisão por envolvimento nos ataques terroristas que mataram 191 pessoas nos trens de Madri, em 2004. Seu cúmplice, Jamal Zougam, foi punido com uma pena de 42.922 de reclusão. Porém, assim como na Tailândia, as leis espanholas limitaram o tempo máximo a ser passado na cadeia a 40 anos
Charles Scott Robinson, Estados Unidos, 30 mil anos de prisão O estuprador de crianças de Oklahoma, Charles Scott Robinson, já não foi beneficiado com as medidas que ajudaram os criminosos citados anteriormente. Em 1994, o juiz distrital Dan Owens, cansado de ver tanta impunidade, decidiu que as penas teriam que ser cumpridas por completo. Então, em julgamento, Robinson recebeu uma sentença de 5 mil anos de reclusão para cada crime pelo qual estava sendo julgado — eram seis. Owens definiu que todas as penas seriam executadas simultaneamente, o que submeteu o criminoso a 30 mil anos de prisão.  Além disso, o juiz definiu que Robinson não poderia ter liberdade condicional até que completasse pelo menos 108 anos de idade.   — Acho que posso assegurar que você vai passar o resto da sua vida no confinamento do Departamento de Correções
Darron Bennalford Anderson, Estados Unidos, 11.250 anos de reclusão Anderson concorre com Robinson quanto ao nível dos crimes cometidos. Ele roubou, sequestrou e estuprou uma mulher idosa, em 1993. Após ter sido condenado, entrou com um recurso para que sua sentença original — de 9.050 anos — fosse reduzida pelo menos em dois séculos. No entanto, essa tramitação terminou em condenação, e o juiz, em vez de reduzir 200 anos, acrescentou 2.200. O criminoso teve como sentença final 11.250 anos de prisão. Anderson está previsto para ser solto em 1 de Agosto 9746 — o que lhe dá bastante tempo para contemplar o fato de seus esforços terem lhe garantido uma entrada de Guinness World Record como "a maior quantidade de tempo de prisão dada como resultado de um recurso."
Dudley Wayne Kyzer,  Estados Unidos, 10 mil anos Para encontrar a sentença mais longa da América, dada em um único julgamento, é só chegar a Alabama. Foi lá que o “assassino do Halloween”, Dudley Wayne Kyzer, de Tuscaloosa, foi condenado a 10 mil anos de prisão por matar sua mulher. Descrito por um promotor como um assassino desde que nasceu, Kyzer foi condenado por matar sua mulher, Diane Kyzer, sua sogra, Eunice Barringer, e Rick Pyron, um estudante universitário que, por desgraça completa, estava na casa Barringer no Dia das Bruxas, em 1976. A princípio, ele foi condenado à morte, em 1977. Contudo, em 1980, a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou a pena de morte como inconstitucional, então, como resultado, ele foi condenado a 10 mil anos de prisão.  Amigos de Kyzer, que agora tem 74 anos, disseram que ele nasceu de novo, está arrependido, e que agora segue os preceitos do cristianismo na prisão. Sua liberdade condicional foi negada pela 10ª vez no mês passado
Andrew Aston, Reino Unido, 26 sentenças em vida A sentença mais longa recebida por um criminoso no Reino Unido na verdade, não foi apenas uma, mas, sim, 26, dadas a Andrew Aston no tribunal de Birmingham Crown em 2002. Durante três meses no início de 2001, o viciado em cocaína atacou e roubou cerca de 25 idosos e deficientes em suas próprias casas. George Dale, de 87 anos, e Frank Hobley, de 80, morreram após serem espancados por Aston. O assassino foi condenado por dois assassinatos e 24 roubos.  Advogados de Aston pediram que ele confessasse os crimes para que tivesse uma pena reduzida. No entanto, o criminoso insistiu em afirmar sua inocência, fazendo com que vítimas fossem depor contra ele em seu julgamento. Como resultado, Aston foi condenado a prisão perpétua em cada crime cometido, resultando em 26 sentenças 
Albert Woodfox, Estados Unidos, 43 anos na solitária  Casos julgados injustamente também fazem parte dos que receberam as mais longas penas. O angolano Albert Fox, que foi libertado de uma prisão na Louisiana em fevereiro deste ano, passou 43 anos em confinamento solitário antes de conseguir provar sua inocência.  Woodfox passou mais tempo na solitária do que qualquer outro prisioneiro dos Estados Unidos — ele ficava 23 horas por dia sozinho, trancafiado em uma cela de 1,8m² x 2,7m². O homem só podia se exercitar durante uma hora, ainda assim em um quintal de concreto, sozinho e algemado Neozelandês condenado a prisão perpétua por pedofilia e homicídio é preso no Brasil
Woodfox estava cumprindo pena por outro crime quando ele e mais dois — que ficaram conhecido como os Três da Angola — foram condenados pelo assassinato de um guarda em 1972. Os prisioneiros afirmaram que foram condenados injustamente, em retaliação por liderarem greves de fome contra a "condições de detenção desumanas" e por ser membros do capítulo Panteras Negras da cadeia. Em 1992, a condenação de Woodfox foi anulada porque  ele não tinha tido uma assistência eficaz de conselho, mas ainda assim foi condenado em um segundo julgamento, em 1998. Essa condenação em si foi derrubada em 2013 por causa da discriminação na seleção do grande júri. Em 2014, ele contou a um blog sobre os medos que a vida enclausurada despertava: — Eu tenho medo de me transformar em um bebê, me enrolar em posição fetal e ficar assim para o resto da minha vida. Eu tenho medo de atacar meu próprio corpo, talvez "cortar minhas bolas" e jogá-las através das grades — eu vi muitas pessoas fazendo isso quando chegavam ao estopim  
Paul Geidel Junior, Estados Unidos, 68 anos e 245 dias Paul Geidel Junior foi o homem que ficou mais tempo preso e foi libertado ainda vivo, após cumprir sua pena. Ele foi preso em 1911, após sufocar com um pano com clorofórmio um hóspede no hotel em que trabalhava, para roubar seu dinheiro. Seu julgamento ocorreu três anos depois e, aos 26 anos, Junior começou a cumprir sua pena de 68 anos e 245 dias.  Geidel, que tinha sofrido crises de loucura dentro da cadeia, recebeu liberdade condicional em 1974, mas preferiu ficar preso por mais seis anos por não ter ideia de como lidaria com a vida ao lado de fora. Ele ficou livre por sete anos, até morrer em um asilo, com 93 anos   Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!  

1 / 11

A execução do Vampiro do Texas, Pablo Lucio Vasquez — que matou um garoto de 12 anos e bebeu seu sangue — foi uma das formas de fazer justiça encontrada pelos tribunais dos Estados Unidos. Antes de ser morto, Vasquez deixou um bilhete aos parentes de sua vítima: — Sua justiça está feita aqui
Por mais que a morte pareça a pior pena a se receber, há casos em que, talvez, os prisioneiros implorassem para que ela chegasse logo. As longas sentenças de prisão são outras formas rígidas de fazer justiça e, por mais que a maioria das pessoas acredite que os criminosos são soltos rapidamente, isso nem sempre acontece. O portal de notícias britânico The Independent listou as maiores sentenças de prisão já decretadas no mundo. Veja abaixo
Chamoy Thipyaso, Tailândia, condenada a 141.078 anos de prisão A sentença mais longa já decretada por um tribunal foi a recebida por Chamoy Thipyaso, da Tailândia, em 1989. Esposa de um oficial da força aérea sênior, Chamoy se envolveu em um esquema de pirâmide — modelo de negócio ilegal que recruta membros por meio de promessa de pagamentos ou serviços — que desfalcou em quase R$ 10 milhões (2 milhões de libras) um total de 16.231 pessoas.   A mulher não contava com o fato de algumas de suas vítimas serem membros da família real tailandesa, o que fez com que a pena decretada contra ela fosse gigantesca. Apesar desse azar, Chamoy acabou mais bem-sucedida do que esperava; isso porque, em 1989, a Justiça tailandesa decretou uma lei que determinava que o tempo máximo que um condenado poderia permanecer preso era por 20 anos. Por isso, a pena real da criminosa não foi cumprida
Otman el-Gnaoui, Espanha, condenado a 42.924 anos de reclusão Uma situação similar à de Chamoy ocorreu com o o terrorista Otman el-Gnaoui. Ele recebeu como sentença 42.924 anos de prisão por envolvimento nos ataques terroristas que mataram 191 pessoas nos trens de Madri, em 2004. Seu cúmplice, Jamal Zougam, foi punido com uma pena de 42.922 de reclusão. Porém, assim como na Tailândia, as leis espanholas limitaram o tempo máximo a ser passado na cadeia a 40 anos
Charles Scott Robinson, Estados Unidos, 30 mil anos de prisão O estuprador de crianças de Oklahoma, Charles Scott Robinson, já não foi beneficiado com as medidas que ajudaram os criminosos citados anteriormente. Em 1994, o juiz distrital Dan Owens, cansado de ver tanta impunidade, decidiu que as penas teriam que ser cumpridas por completo. Então, em julgamento, Robinson recebeu uma sentença de 5 mil anos de reclusão para cada crime pelo qual estava sendo julgado — eram seis. Owens definiu que todas as penas seriam executadas simultaneamente, o que submeteu o criminoso a 30 mil anos de prisão.  Além disso, o juiz definiu que Robinson não poderia ter liberdade condicional até que completasse pelo menos 108 anos de idade.   — Acho que posso assegurar que você vai passar o resto da sua vida no confinamento do Departamento de Correções
Darron Bennalford Anderson, Estados Unidos, 11.250 anos de reclusão Anderson concorre com Robinson quanto ao nível dos crimes cometidos. Ele roubou, sequestrou e estuprou uma mulher idosa, em 1993. Após ter sido condenado, entrou com um recurso para que sua sentença original — de 9.050 anos — fosse reduzida pelo menos em dois séculos. No entanto, essa tramitação terminou em condenação, e o juiz, em vez de reduzir 200 anos, acrescentou 2.200. O criminoso teve como sentença final 11.250 anos de prisão. Anderson está previsto para ser solto em 1 de Agosto 9746 — o que lhe dá bastante tempo para contemplar o fato de seus esforços terem lhe garantido uma entrada de Guinness World Record como "a maior quantidade de tempo de prisão dada como resultado de um recurso."
Dudley Wayne Kyzer,  Estados Unidos, 10 mil anos Para encontrar a sentença mais longa da América, dada em um único julgamento, é só chegar a Alabama. Foi lá que o “assassino do Halloween”, Dudley Wayne Kyzer, de Tuscaloosa, foi condenado a 10 mil anos de prisão por matar sua mulher. Descrito por um promotor como um assassino desde que nasceu, Kyzer foi condenado por matar sua mulher, Diane Kyzer, sua sogra, Eunice Barringer, e Rick Pyron, um estudante universitário que, por desgraça completa, estava na casa Barringer no Dia das Bruxas, em 1976. A princípio, ele foi condenado à morte, em 1977. Contudo, em 1980, a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou a pena de morte como inconstitucional, então, como resultado, ele foi condenado a 10 mil anos de prisão.  Amigos de Kyzer, que agora tem 74 anos, disseram que ele nasceu de novo, está arrependido, e que agora segue os preceitos do cristianismo na prisão. Sua liberdade condicional foi negada pela 10ª vez no mês passado
Andrew Aston, Reino Unido, 26 sentenças em vida A sentença mais longa recebida por um criminoso no Reino Unido na verdade, não foi apenas uma, mas, sim, 26, dadas a Andrew Aston no tribunal de Birmingham Crown em 2002. Durante três meses no início de 2001, o viciado em cocaína atacou e roubou cerca de 25 idosos e deficientes em suas próprias casas. George Dale, de 87 anos, e Frank Hobley, de 80, morreram após serem espancados por Aston. O assassino foi condenado por dois assassinatos e 24 roubos.  Advogados de Aston pediram que ele confessasse os crimes para que tivesse uma pena reduzida. No entanto, o criminoso insistiu em afirmar sua inocência, fazendo com que vítimas fossem depor contra ele em seu julgamento. Como resultado, Aston foi condenado a prisão perpétua em cada crime cometido, resultando em 26 sentenças 
Albert Woodfox, Estados Unidos, 43 anos na solitária  Casos julgados injustamente também fazem parte dos que receberam as mais longas penas. O angolano Albert Fox, que foi libertado de uma prisão na Louisiana em fevereiro deste ano, passou 43 anos em confinamento solitário antes de conseguir provar sua inocência.  Woodfox passou mais tempo na solitária do que qualquer outro prisioneiro dos Estados Unidos — ele ficava 23 horas por dia sozinho, trancafiado em uma cela de 1,8m² x 2,7m². O homem só podia se exercitar durante uma hora, ainda assim em um quintal de concreto, sozinho e algemado Neozelandês condenado a prisão perpétua por pedofilia e homicídio é preso no Brasil
Woodfox estava cumprindo pena por outro crime quando ele e mais dois — que ficaram conhecido como os Três da Angola — foram condenados pelo assassinato de um guarda em 1972. Os prisioneiros afirmaram que foram condenados injustamente, em retaliação por liderarem greves de fome contra a "condições de detenção desumanas" e por ser membros do capítulo Panteras Negras da cadeia. Em 1992, a condenação de Woodfox foi anulada porque  ele não tinha tido uma assistência eficaz de conselho, mas ainda assim foi condenado em um segundo julgamento, em 1998. Essa condenação em si foi derrubada em 2013 por causa da discriminação na seleção do grande júri. Em 2014, ele contou a um blog sobre os medos que a vida enclausurada despertava: — Eu tenho medo de me transformar em um bebê, me enrolar em posição fetal e ficar assim para o resto da minha vida. Eu tenho medo de atacar meu próprio corpo, talvez "cortar minhas bolas" e jogá-las através das grades — eu vi muitas pessoas fazendo isso quando chegavam ao estopim  
Paul Geidel Junior, Estados Unidos, 68 anos e 245 dias Paul Geidel Junior foi o homem que ficou mais tempo preso e foi libertado ainda vivo, após cumprir sua pena. Ele foi preso em 1911, após sufocar com um pano com clorofórmio um hóspede no hotel em que trabalhava, para roubar seu dinheiro. Seu julgamento ocorreu três anos depois e, aos 26 anos, Junior começou a cumprir sua pena de 68 anos e 245 dias.  Geidel, que tinha sofrido crises de loucura dentro da cadeia, recebeu liberdade condicional em 1974, mas preferiu ficar preso por mais seis anos por não ter ideia de como lidaria com a vida ao lado de fora. Ele ficou livre por sete anos, até morrer em um asilo, com 93 anos   Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!  

A execução do Vampiro do Texas, Pablo Lucio Vasquez — que matou um garoto de 12 anos e bebeu seu sangue — foi uma das formas de fazer justiça encontrada pelos tribunais dos Estados Unidos. Antes de ser morto, Vasquez deixou um bilhete aos parentes de sua vítima: — Sua justiça está feita aqui

  • r7internacional
  • prisão
  • penas
  • sentenças

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.