Cerca de 300 muçulmanos paquistaneses se reuniram na cidade oriental de Lahore, no Paquistão, para protestar contra o jornal satírico Charlie Hebdo. O grupo exigia a sentença de morte dos jornalistas da publicação.
Os manifestantes carregavam cartazes com mensagens que diziam que os criadores
deveriam ser enforcados imediatamente
Reprodução/DayMail
De acordo com o site Daily Mail, paquistaneses alegam que o jornal cometeu o pior ato de terrorismo ao publicar charges do profeta Maomé, e exigem
punição dos cartunistas
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Como muitas outras nações muçulmanas, o Paquistão condenou na
semana passada uma onda de raiva e fúria no escritório de Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas,
incluindo editores, cartunistas e dois policiais
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O ministro paquistanês de Assuntos Religiosos, Sardar Mohammad Yousuf, disse que os legisladores aprovaram por unanimidade a resolução que condena a publicação das imagens do profeta Maomé
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Após a votação, um grupo de parlamentares marchou em
frente ao parlamento, cantando a frase:
— Em nome do profeta, estamos prontos
para morrer
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O primeiro-ministro Ahmet Davutoglu afirmou que a liberdade de imprensa não significa liberdade de insulto.
— Nós não permitimos qualquer insulto ao profeta
neste país
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A capa do Charlie Hebdo desta semana mostra uma charge do profeta Maomé segurando uma placa que
dizia: "Eu sou Charlie" com as palavras "tudo é perdoado"
acima dele.
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O cartunista
Renald Luzier, que desenhou a imagem, deu um depoimento em que
defende que não se deve haver exceções à liberdade de expressão
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A Turquia também denunciou as caricaturas do profeta como uma provocação aberta