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Mundo tem semana marcada por protestos em vários países

Manifestações contra governos atingem vários países no mundo; Nigéria, Chile, Equador e Tailândia tiveram uma semana movimentada

Internacional|Do R7

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Nesta semana os chilenos voltaram às ruas para lembrar o aniversário de um ano dos protestos de outubro de 2019, que deixou pelo menos 30 mortos e vários feridos permanentes. A Praça Itália, em Santiago, voltou a se encher de manifestantes e em outras cidades estudantes foram presos
Durante os protestos no ano passado e início deste ano, a repressão das forças policiais deixou pelo menos 460 pessoas lesionadas nos olhos. No total, 4.681 pessoas alegam ter sido vítima de abusos policiais, mas apenas 66 agentes foram imputados. Neste domingo, os chilenos vão decidir se iniciam um processo para uma nova Constituição ou não
Manifestantes participaram de um protesto contra as medidas econômicas tomadas pelo governo do Equador em reação à pandemia do coronavírus. Sindicatos e estudantes também reclamaram dos novos acordos assinados pelo presidente Lenin Moreno com o FMI (Fundo Monetário Internacional)
Apoiadores do líder da oposição Cellou Dalein Diallo entraram em confronto com as forças de segurança após os resultados das eleições em Conakry, na Guiné. O tiroteio teria se iniciado após o resultado preliminar das eleições que davam vitória para Alpha Condé. Os serviços de Internet e telefone foram cortados no país da África Ocidental. Estima-se que 20 pessoas morreram 
A Tailândia vem registrando intensos protestos há dias. Primeiro os protestos eram contra uma reforma trabalhista que traria piores condições para os trabalhadores, mas outro desejo começou a surgir na população. Rapidamente os protestos se voltaram contra o rei Maha Vajiralongkorn e Prayuth, um ex-governante militar e pedem mais democracia e uma reforma governamental
Sem conseguir reduzir os protestos, o governo chegou a decretar toque de recolher para tentar conter a onda de insatisfação. Os manifestantes também querem uma nova Constituição no lugar da que foi feita sob o controle dos militares
Nesta terça-feira (20), soldados abriram fogo contra manifestantes nigerianos no distrito de Lekki, na capital comercial, Lagos, atirando em pelo menos duas pessoas, conforme relataram testemunhas. Os protestos são contra a violência policial. As manifestações começaram no dia 5 de outubro contra a atuação de um esquadrão especial da polícia chamado SARS (Esquadrão Especial Antirroubo). Nigerianos acusam o grupo especial de diversas ilegalidades como brutalidade, extorsão, roubo, tortura generalizada e outros crimes
O presidente da Nigéria, Muhammau Buhari, foi à TV na noite de quinta-feira (22), para teoricamente pedir o fim da violência no país. No entanto, ao condenar apenas os manifestantes e não as forças de segurança que abriram fogo contra protestos pacíficos no início da semana, pode ter piorado a situação
E no Camboja, chineses protestaram em frente a embaixada na cidade de Phnom Penh. Conforme informado pela Reuters, os protestos eram contra uma base militar chinesa no país

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Nesta semana os chilenos voltaram às ruas para lembrar o aniversário de um ano dos protestos de outubro de 2019, que deixou pelo menos 30 mortos e vários feridos permanentes. A Praça Itália, em Santiago, voltou a se encher de manifestantes e em outras cidades estudantes foram presos
Durante os protestos no ano passado e início deste ano, a repressão das forças policiais deixou pelo menos 460 pessoas lesionadas nos olhos. No total, 4.681 pessoas alegam ter sido vítima de abusos policiais, mas apenas 66 agentes foram imputados. Neste domingo, os chilenos vão decidir se iniciam um processo para uma nova Constituição ou não
Manifestantes participaram de um protesto contra as medidas econômicas tomadas pelo governo do Equador em reação à pandemia do coronavírus. Sindicatos e estudantes também reclamaram dos novos acordos assinados pelo presidente Lenin Moreno com o FMI (Fundo Monetário Internacional)
Apoiadores do líder da oposição Cellou Dalein Diallo entraram em confronto com as forças de segurança após os resultados das eleições em Conakry, na Guiné. O tiroteio teria se iniciado após o resultado preliminar das eleições que davam vitória para Alpha Condé. Os serviços de Internet e telefone foram cortados no país da África Ocidental. Estima-se que 20 pessoas morreram 
A Tailândia vem registrando intensos protestos há dias. Primeiro os protestos eram contra uma reforma trabalhista que traria piores condições para os trabalhadores, mas outro desejo começou a surgir na população. Rapidamente os protestos se voltaram contra o rei Maha Vajiralongkorn e Prayuth, um ex-governante militar e pedem mais democracia e uma reforma governamental
Sem conseguir reduzir os protestos, o governo chegou a decretar toque de recolher para tentar conter a onda de insatisfação. Os manifestantes também querem uma nova Constituição no lugar da que foi feita sob o controle dos militares
Nesta terça-feira (20), soldados abriram fogo contra manifestantes nigerianos no distrito de Lekki, na capital comercial, Lagos, atirando em pelo menos duas pessoas, conforme relataram testemunhas. Os protestos são contra a violência policial. As manifestações começaram no dia 5 de outubro contra a atuação de um esquadrão especial da polícia chamado SARS (Esquadrão Especial Antirroubo). Nigerianos acusam o grupo especial de diversas ilegalidades como brutalidade, extorsão, roubo, tortura generalizada e outros crimes
O presidente da Nigéria, Muhammau Buhari, foi à TV na noite de quinta-feira (22), para teoricamente pedir o fim da violência no país. No entanto, ao condenar apenas os manifestantes e não as forças de segurança que abriram fogo contra protestos pacíficos no início da semana, pode ter piorado a situação
E no Camboja, chineses protestaram em frente a embaixada na cidade de Phnom Penh. Conforme informado pela Reuters, os protestos eram contra uma base militar chinesa no país

Nesta semana os chilenos voltaram às ruas para lembrar o aniversário de um ano dos protestos de outubro de 2019, que deixou pelo menos 30 mortos e vários feridos permanentes. A Praça Itália, em Santiago, voltou a se encher de manifestantes e em outras cidades estudantes foram presos

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