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O jovem branco detido após o massacre em uma igreja de uma comunidade negra de Charleston, na Carolina do Sul, que deixou nove mortos na quarta-feira (17), encarou nesta sexta-feira (19) familiares das vítimas do massacre durante apresentação oficial à Justiça do Estado
O caso será tratado pelas autoridades como terrorismo doméstico, declarou o porta-voz da Justiça americana
Reprodução/media.graytvinc.com
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Dylann Storm Roof, de 21 anos, confessou o crime nesta
sexta-feira (19) e admitiu que queria acender uma "guerra racial"
REUTERS/Jason Miczek
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Um colega de quarto de Dylann Roof declarou ao canal ABC News que o assassino teria planejado o ataque por pelo menos seis meses
Reprodução/ Huffington Post
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– Ele era extremamente preconceituoso. Chegou a dizer que queria começar uma guerra civil, e que depois ia se matar
REUTERS/Jason Miczek
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O colega de Dylann também declarou que os pais do atirador tinham uma relação conturbada com o jovem
Reprodução/ Huffington Post
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Antes do atentado, Roof já havia sido detido em 28 de fevereiro em um shopping na cidade de Columbia, onde estava usando roupas pretas e perguntando aos lojistas informações sobre os demais empregados e horários de abertura e fechamento dos estabelecimentos
REUTERS/Jason Miczek
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Desconfiado, um policial o abordou e encontrou quantidades consideráveis de suboxone, um remédio controlado, em seus bolsos, o que levou à prisão de Dylann
REUTERS/Charleston County Sheriff's Office/Handout
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Um vídeo postado por um homem que participava do grupo de estudos publicado em uma rede social mostra o jovem participando do grupo de estudos antes de iniciar o ataque
Reprodução/ YouTube
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Dylann Roof foi identificado e preso pelas autoridades da Carolina do Sul (EUA) na quinta-feira (18) como o suspeito de matar nove pessoas em Charleston
Reprodução/ Facebook
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O atirador foi preso em uma blitz no município de Shelby, já no Estado da Carolina do Norte, nesta manhã, após 13 horas de investigações da polícia. A cidade fica a aproximadamente duas horas de carro de Charleston, local dos ataques. Uma pista fornecida por uma fonte anônima levou à prisão do foragido. As autoridades irão interrogar Dylann Roof e recolher provas do crime
Reprodução/ Daily Mail
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O homem descrito como branco, de 21 anos e de 1,79 m de altura, abriu fogo contra a plateia durante um culto em uma igreja metodista de negros em Charleston, nos Estados Unidos
Reprodução/ Washington Post
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Dylann Roof teria ganho uma arma de calibre .45 do pai como presente de aniversário de 21 anos em abril, segundo disse um tio dele à Reuters. Já o colega de quarto declarou que, apesar do presente, seus pais não deixavam o jovem carregar a arma consigo até a semana passada
Reprodução/ Twitter
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Autoridades estiveram na casa da mãe do suspeito na manhã desta quinta-feira, disse o tio, Carson Cowles, em uma entrevista. Cowles disse que reconheceu Roof em uma foto divulgada pela polícia, e o descreveu como "quieto e calmo"
Reprodução/ Facebook
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O vídeo das câmeras de segurança da região mostram o suspeito chegando em um carro preto ao local do crime
Reprodução/ Facebook
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O veículo é o mesmo que
aparece nesta imagem divulgada por um conhecido do assassino. Dylann Roof teria
postado essa imagem em sua página no Facebook. As autoridades suspeitam que o
homem tenha agido movido por preconceito racial. Na placa do veículo, o símbolo
dos Estados Confederados do Sul, congregação norte-americana que lutou na
guerra civil defendendo a escravidão e a supremacia branca
Reprodução/ Facebook
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A imagem de perfil do
atirador no Facebook mostra o homem vestindo uma jaqueta preta com a bandeira
da África do Sul na era do apartheid e do governo branco da Rodésia, país que
atualmente faz parte do Zimbábue
Reprodução/ Wikipedia
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Durante o ataque, o atirador
teria feito declarações antinegros, dizendo que suas vítimas "estavam
tomando conta do país" e "estuprando nossas mulheres", segundo
informações da NBC News
Reprodução/ Facebook
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Roof já havia sido detido em 26 de abril por invadir a propriedade alheia e estava aguardando julgamento
Reprodução/ Daily Mail
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O atirador foi classificado por um porta-voz da polícia como “extremamente perigoso”. Antes de ser capturado, o departamento acrescentou que o atirador era loiro com o cabelo cortado ao estilo “tigelinha” e foi visto no ataque vestindo um moletom cinza, calças jeans e botas de escalada, segundo informações do Huffington Post
Reprodução/ Huffington Post
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As autoridades disseram que o atirador sentou na igreja com as futuras vítimas por aproximadamente uma hora antes de abrir fogo logo após as 21h. Quartas-feiras à noite costumam ser palco das orações semanais em igrejas afro-americanas de todo o país
Reprodução/ Daily Mail
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Oito pessoas perderam a vida dentro do templo e outras duas foram transferidas para um hospital, onde uma delas não resistiu. Seis mortos seriam homens e três mulheres, de acordo com as últimas informações da polícia, que só divulgou a identidade de uma das vítimas
REUTERS/Randall Hill
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Um dos mortos no atentado foi o pastor da igreja e senador estadual pelo Partido Democrata, Clementa Pinckney. Em seus mais de dez anos servindo como membro do Senado da Carolina do Sul, Pinckney foi um defensor de um projeto de lei que exige que os policiais usem câmeras presas ao corpo
Reprodução/ Washington Post
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Segundo o chefe da polícia da cidade, Gregory Mullen, o crime teria sido motivado por ódio. Historicamente ligada à luta pelos direitos civis dos negros, a Igreja Metodista Episcopal Africano Emanuel foi fundada por um ex-escravo que chegou a organizar uma revolta no século 19
REUTERS/Randall Hill
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A congregação, fundada em 1816, é uma das mais antigas igrejas afro-americanas dos Estados Unidos
Reprodução/ BBC
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Em 1962, o local foi palco de um discurso de Martin Luther King Jr., um dos mais reconhecidos oradores negros dos anos 60 e ícone da luta pelos direitos civis
Reprodução/ Twitter
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Pouco tempo depois do tiroteio, as autoridades locais evacuaram a área devido a um alerta por ameaça de bomba, que mais tarde foi descartada
Reprodução/ BBC
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Uma caçada ao suspeito descrito nas imagens liberadas pela polícia começou momentos após o ataque, com policiais investigando casas e locais onde o homem poderia estar escondido
Reprodução/ Twitter
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Diversas personalidades e
políticos lamentaram o episódio nas redes sociais. Os candidatos à Presidência
dos EUA Jeb Bush, irmão do ex-presidente George W. Bush, e Hillary Clinton,
mulher do também ex-presidente Bill Clinton, publicaram mensagens no Twitter
comentando sobre o crime
Reprodução/ Twitter
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As autoridades ressaltaram que o suspeito provavelmente ainda estava nas proximidades do local do atentado durante as buscas
Reprodução/ Washington Post
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O tiroteio ocorreu por volta das 21h da quarta-feira (17), segundo informações da WCSC, e resultou em uma grande operação de investigação pela polícia
Reprodução/ Washington Post
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Pelo menos seis ambulâncias foram chamadas para o local. Enquanto a polícia procurava pelo atirador, fiéis da igreja e outros membros da comunidade se reuniram para chorar e rezar
REUTERS/Randall Hill